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Geral Executivo deixa a diretoria de um banco depois de gastar um milhão de reais em uma balada e não pagar a conta

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Gonçalves teria alegado a amigos que estava contestando o valor. (Crédito: Reprodução)

Foram duas noites de baladas regadas a champanhe Dom Pérignon e tequila Patrón Magnum. Drinques dos mais caros em qualquer lugar do mundo, mas especialmente em Nova York (EUA). Se o ritmo da balada for o de “beber à vontade”, a conta pode chegar a 1 milhão de reais.

Esse é pelo menos o valor que o executivo Marco Gonçalves, um dos principais negociantes de fusões e aquisições do Brasil, na época no comando da área no banco BTG Pactual, teria gasto nos dias 10 e 11 de junho do ano passado na badalada boate Provocateur, na Big Apple. Gastou, mas não pagou a conta, afirmam os donos do clube. E o episódio custou o emprego do executivo, que deixou o banco nessa segunda-feira (6).

A história veio à tona na semana passada, em uma reportagem do jornal “New York Daily News”. Nos últimos dias não se falava em outra coisa nos escritórios dos bancos de investimento que atuam no Brasil.

Gonçalves teria alegado a amigos que estava contestando o valor, já que estaria na boate com quatro pessoas e seria impossível gastar tal valor. Já os donos da casa, em processo aberto na Justiça, alegam que ele pagava as mais caras bebidas para “inúmeras pessoas”. Gastou 208 mil dólares na primeira noite e deixou o cartão de crédito como garantia. Na noite seguinte, gastou mais 131 mil dólares. Como o cartão recusou o valor da conta, o executivo teria assinado nota promissória assumindo a dívida e se comprometendo a pagá-la até dezembro. Em nota à imprensa brasileira, o executivo disse desconhecer os fatos e que não possuía nenhuma pendência com o estabelecimento.

Estilo.

No mercado, Gonçalves era conhecido por “jogar pesado” para conquistar clientes e fechar negócios. “Ele é alguém que você quer do seu lado na mesa de negociação”, diz um ex-colega. “Não importa quão complexa era a operação, ele criava estruturas perfeitas para fazer o negócio ficar de pé.”

No banco, Gonçalves era conhecido pelo temperamento forte, mas também por ser piadista. As noitadas eram tidas como comuns e muitas vezes eram feitas para agradar clientes, contam pessoas próximas. (AE)

 

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