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Economia Exportações brasileiras aceleram, mas importações já preocupam

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O setor responde por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) e 54% dos postos de trabalho com carteira assinada. (Foto: Reprodução)

Em meio à demanda doméstica fraca, o que vem segurando o setor de máquinas e equipamentos neste ano são as exportações, afirma José Velloso, presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Por outro lado, as importações crescentes acendem um alerta para fabricantes domésticos.

Segundo dados compilados pela Abimaq, o Brasil exportou R$ 12,2 bilhões em máquinas e equipamentos em 2022, próximo ao recorde de R$ 12,3 bilhões de 2012. Neste ano, o total deve chegar a R$ 13,5 bilhões.

De janeiro a agosto deste ano, os principais itens de bens de capital exportados pelo Brasil foram: reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e elétricos, automóveis, tratores, aeronaves e aparelhos espaciais.

Velloso argumenta, contudo que esses números poderiam ser maiores e atribui a eles falta de crédito e seguro para exportação de máquinas, o que seria uma desvantagem do Brasil em relação a outros produtores.

“Menos de 1% do que exportamos tem financiamento. O governo anterior desestruturou o Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF) e o sistema de seguro de crédito à exportação (SCE)”, afirma. “Máquina é algo que alguém compra para aumentar a produtividade com confiabilidade. Se exportamos, é porque temos tecnologia, porque o Brasil está bem posicionado no mercado de máquinas, e porque o mercado nos enxerga como importante.”

Nesse sentido, ele afirma, desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para apoiar exportações de bens produzidos pelo Brasil seriam bem-vindos.

“Tivemos dois ou três casos de default, e isso foi usado politicamente para demonizar o apoio a exportações de serviços e máquinas. Qual banco de fomento do mundo não financia exportações? Não existe”, afirma. “Se é importante vender minério de ferro e celulose, por que não bens de valor agregado que geram divisas, empregos e [arrecadação de] impostos para o Brasil?”

Importações

Por outro lado, afirma Cristina Zanella, diretora-executiva de competitividade, economia e estatística da Abimaq, a importação de maquinário tem crescido. “A importação é importante porque afeta vários segmentos da economia. Enquanto a venda de máquinas para o mercado doméstico caiu 13% de janeiro a agosto, as importações cresceram 13,8% no período”, diz. “É um movimento que acende o alerta para o setor.”

De janeiro a agosto, dentre os principais itens de bens de capital que o Brasil importou estão: reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, aparelhos de gravação ou de reprodução de som ou de imagens e automóveis.

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https://www.osul.com.br/exportacoes-brasileiras-aceleram-mas-importacoes-ja-preocupam/ Exportações brasileiras aceleram, mas importações já preocupam 2023-10-08
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