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Brasil Fabrício Queiroz nega, em depoimento à Polícia Federal, o vazamento de investigação para Flávio Bolsonaro

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O depoimento de Queiroz não nega que houve vazamento na operação. (Foto: Reprodução de TV)

Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), disse, em depoimento à PF (Polícia Federal) que desconhece qualquer suposto vazamento de operações em que seria alvo.

Esse foi o primeiro depoimento prestado por Queiroz desde a sua prisão em 18 de junho. Ele falou, por videoconferência, do presídio de Bangu 8, onde está preso.

A PF apura o vazamento da Operação Furna da Onça que teria sido antecipada ao senador Flávio Bolsonaro, de acordo com o empresário Paulo Marinho.

Em seu depoimento, Queiroz disse que não teve informações privilegiadas de operações. Ele também contou aos investigadores que pediu para ser exonerado pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro, contrariando a tese de que foi demitido por que o parlamentar soube da operação de forma antecipada.

Fabrício Queiroz contou que seu desligamento do gabinete de Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aconteceu porque ele queria da saúde e estava cansado de atuar como assessor político.

O empresário Paulo Marinho contou que Queiroz foi demitido quando Flávio Bolsonaro recebeu a informação de que uma operação atingiria o assessor, suspeito de movimentações atípicas em suas contas bancárias.

As suspeitas envolvendo o vazamento da investigação surgiram a partir de entrevista do empresário Paulo Marinho, ex-aliado do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Marinho afirmou que um policial federal avisou a Flávio que um assessor seu, Queiroz, estava na mira das investigações da Operação Furna da Onça.

Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras obtido na operação detectou movimentações atípicas na conta de Queiroz e apontou suspeita de um esquema de devolução de salários dos funcionários do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, prática conhecida como “rachadinha”.

Em suas declarações, Marinho havia afirmado que Flávio demitiu Queiroz no dia 15 de outubro de 2018 justamente após ter conhecimento de que o então assessor era alvo de investigações.

O depoimento de Queiroz à PF, entretanto, não confirma o relato de Paulo Marinho, já que ele disse que saiu por vontade própria. Queiroz também acrescentou que não teve conhecimento prévio sobre teor das investigações contra si e disse que ficou sabendo do caso apenas pela imprensa, quando saíram as primeiras reportagens sobre a detecção de movimentação financeira atípica em suas contas.

Como o objeto da investigação da PF é apenas o vazamento de informações da Operação Furna da Onça, o delegado não fez questionamentos sobre o esquema de rachadinha, que é foco de outra investigação, esta do Ministério Público Estadual.

Desde que seu nome ficou sob suspeita, Queiroz passou a se esquivar de apresentar explicações ao Ministério Público do Estado do Rio, que cuida da investigação da rachadinha. Sua defesa apresentou informações por escrito, mas Queiroz nunca chegou a prestar depoimento ao MP do Rio. Agora que está preso, ele deve também ser ouvido pelos investigadores do esquema de rachadinha.

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