Terça-feira, 30 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de abril de 2022
Familiares dos três brasileiros a bordo de um avião que desapareceu na Argentina chegaram ao país para acompanhar as buscas, que chegaram ao terceiro dia nesta sexta-feira (8). Até o momento, não foram encontrados vestígios da aeronave, cujo sumiço foi reportado na tarde da última quarta-feira (6). O último registro de comunicação ocorreu nas proximidades da vila de Bahía Bustamante, na província de Chubut.
O empresário Antônio Carlos Castro Ramos, proprietário do avião, o médico Gian Carlo Nercolini e o advogado Mário Pinho voavam da cidade de El Calafate com destino a Trelew. Eles foram ao país para participar de um festival em comemoração do aniversário de 87 anos do Aeroclube de Comodoro Rivadavia. O trio mora em Santa Catarina e tem habilitação para pilotar.
Segundo o portal argentino ADN Sur, as mulheres de dois tripulantes e o irmão de outro deles chegaram a Comodoro e estão hospedados no centro da cidade. As buscas continuavam nesta sexta em uma área a 70 quilômetros de Comodoro e a 12 quilômetros da costa.
Na última quinta (7), as operações aéreas foram paralisadas em razão do mau tempo. As buscas terrestres e marítimas prosseguiram durante o dia. Em entrevista ao jornal O Globo, a filha do ginecologista que estava no avião afirmou que não encontraram nenhum pedaço da aeronave nem escombros.
“Eles desapareceram do radar, e ninguém sabe onde estão. Continuaram as buscas aéreas pela madrugada e retomaram as terrestres pela manhã, mas não acharam pedaços de peças, escombros, nada”, disse Nicole Nercolini, de 26 anos. “Estou desesperada atrás de notícias. É bem difícil essa situação.”
A Empresa Argentina de Navegação Aérea (EANA), órgão que controla o trânsito de aviões no país, informou que o equipamento que auxiliaria na localização da aeronave não foi ativado.
De acordo com as autoridades argentinas, três aviões saíram do mesmo local, mas dois deles se deslocaram para Puerto Madryn. Apenas o monomotor RV-10 com matrícula PP-ZRT, que pertence ao empresário Antônio Carlos Ramos, não chegou ao seu destino.