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Mundo FBI encontrou documentos secretos e ultrassecretos na mansão de Donald Trump

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Trump enfrenta várias investigações criminais nos níveis estadual e federal. (Foto: Reprodução)

Um mandado de busca e apreensão, divulgado nesta sexta-feira (12), mostra que o FBI (polícia federal americana) encontrou e apreendeu 11 conjuntos de documentos confidenciais da residência do ex-presidente americano Donald Trump em Mar-a-Lago, no Estado da Flórida, no início desta semana.

Na última quinta (11), o Departamento de Justiça pediu que o tribunal responsável pelo caso tornasse pública a documentação que autorizou e justificou a entrada de agentes do FBI, a polícia federal americana, na casa do Republicano.

A quebra do sigilo enquanto a investigação ainda está em andamento é uma medida pouco usual nos EUA, mas foi autorizada na tarde dessa sexta.

Trump nega qualquer irregularidade. Ele disse que os itens que mantinha em sua casa não eram considerados classificados ou secretos.

Os itens removidos pelo FBI de Mar-a-Lago incluem 20 caixas, pastas de fotos e uma carta de clemência escrita em nome do estrategista político Roger Stone, um aliado de longa data de Trump.

Também foram recuperadas informações sobre o “presidente da França”, embora não haja qualquer informação adicional ou detalhes de que tipo de material seria este.

Entre o material apreendido, há documentos marcados como “TS/SCI” – sigla em inglês para informações compartimentadas ultra-secretas/sensíveis – um nível de classificação reservado para informações que podem causar danos “excepcionalmente graves” à segurança dos EUA.

Além disso, haveria quatro conjuntos de “documentos ultrassecretos”, três conjuntos de “documentos secretos” e três conjuntos de documentos “confidenciais”.

Não foram fornecidos mais detalhes sobre o conteúdo desses documentos pela Justiça. Na quinta, o jornal Washington Post afirmou que em meio ao material haveria documentação sobre o armamento nuclear americano, o que não foi oficialmente confirmado.

O mandado, no entanto, afirma que Trump é suspeito de ter violado artigos do Ato contra Espionagem, legislação americana de 1917 que proíbe a manipulação de documentos classificados como sensíveis, especialmente da área de defesa nacional dos EUA, fora das dependências do governo federal, expondo-os ao risco de vazamento ou exposição indevida.

A regra também veda destruição, cópia ou alteração dos documentos oficiais. O Arquivo Nacional tornou público há meses a informação de que Trump teria removido documentos da Casa Branca para a Flórida indevidamente. Parte das caixas teria sido recuperada, mas artigos ainda estariam faltando, o que teria dado início à investigação.

Cabe ao Arquivo Nacional manter todo o material referente à atuação do presidente da República dos EUA, incluindo até mesmo documentos que poderiam ser considerados pessoais, como troca de correspondências com outros líderes mundiais.

Em um comunicado em sua plataforma Truth Social, Trump disse que os itens recuperados pelo FBI foram “todos desclassificados” e armazenados com segurança em Mar-a-Lago.

Ele disse que estaria disposto a entregar os itens antes que o mandado de busca e apreensão fosse cumprido.

“Eles poderiam tê-los quando quisessem – inclusive há muito tempo”, disse Trump. “Tudo o que eles tinham que fazer era pedir.”

A busca, realizada na última segunda (8), marcou a primeira vez em que a propriedade de um ex-presidente foi revistada como parte de uma investigação criminal.

Trump e muitos de seus aliados republicanos condenaram a medida, afirmando que ela teve motivação política.

Em nota, o porta-voz de Trump, Taylor Budowich, acusou o governo Biden de liberar informações da investigação para tentar tirar o foco sobre a ação policial em si.

“O governo Biden está obviamente em modo redução de danos após a operação policial malfeita, na qual apreenderam os livros de fotos do presidente, uma ‘nota escrita à mão’ e documentos desclassificados. Essa invasão à casa do presidente Trump não foi apenas sem precedentes, mas desnecessária – e agora eles estão vazando mentiras e insinuações para tentar explicar o assalto do governo contra seu principal oponente político. Isso é ultrajante”, disse Budowich.

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