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Mundo FBI vê aumento de ameaças após batida na casa de Donald Trump

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Foi a primeira vez que a casa de um ex-presidente foi revistada em uma investigação criminal.(Foto: Joyce N. Boghosian/The White House)

O FBI e o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês) anunciaram, em um memorando enviado a autoridades de todo o país, que houve um “aumento de ameaças violentas postadas nas mídias sociais contra autoridades federais” após as buscas na casa do ex-presidente Donald Trump, na Flórida, na semana passada.

Foi a primeira vez que a casa de um ex-presidente foi revistada em uma investigação criminal. Onze conjuntos de arquivos confidenciais foram recuperados da propriedade em Palm Beach, de acordo com o mandado que mais tarde foi tornado público. O material deveria ter sido entregue ao Arquivo Nacional quando Trump deixou a Casa Branca, em janeiro de 2021. Ele nega irregularidades.

“O FBI e o DHS gostariam de garantir que as autoridades policiais, judiciais e governamentais estejam cientes da gama de ameaças e incidentes criminais e violentos”, dizia o memorando à qual parte da imprensa americana teve acesso. “Essas ameaças estão ocorrendo principalmente online e em várias plataformas, incluindo sites de mídia social, fóruns da web, e plataformas de compartilhamento de vídeo e imagens.”

O documento alertava que algumas das ameaças eram “específicas na identificação de alvos, táticas ou armamentos propostos” e também mencionava o juiz que autorizou a busca. O memorando lembra que um homem vestindo colete à prova de balas foi baleado pela polícia depois de tentar invadir o escritório do FBI em Cincinnati, Ohio. Investigadores federais apuram se o homem, Ricky Shiffer, de 42 anos, estava envolvido no ataque de 6 de janeiro ao Capitólio dos EUA.

No último fim de semana, o site de extrema direita Breitbart, que ajudou a eleger Trump, obteve e publicou um mandado de busca contendo os nomes de dois agentes do FBI envolvidos na batida policial.

Jeffrey Ringel, ex-agente do FBI em Nova York, disse à BBC que, embora muitas ameaças se mostrem “bravatas”, ainda podem ter um grande impacto na equipe.

“Uma ameaça em si faz com que você pare o que está fazendo porque tem medo do que pode acontecer. Você fica pensando: ‘E se?'”.

O mandado indica que o FBI procurava evidências de um manuseio incorreto de documentos classificados como secretos por Trump, equivalendo à violação da Lei de Espionagem, que trata das informações de Inteligência. Juntamente com o mandado, foi divulgado um recibo descrevendo os itens apreendidos.

Os agentes federais levaram 20 caixas de Mar-a-Lago, pastas com fotos e um bilhete manuscrito. Também havia informações sobre “o presidente da França”. A lista divulgada também mostra que os agentes do FBI encontraram documentos classificados como da mais alta confidencialidade, o que parece confirmar que o ex-presidente guardava em sua residência material que exige tratamento especial, só podendo ser acessado em instalações autorizadas, e que precisam passar por um processo formal do governo antes de terem seu sigilo suspenso.

Nessa segunda (15), Trump acusou o FBI de levar seus três passaportes na operação.

“Na operação do FBI em Mar-a-Lago eles roubaram meus três passaportes (um deles vencido) junto com todas as outras coisas. Esse é um ataque a um político oponente em um nível nunca visto antes no nosso país. Terceiro Mundo”, escreveu o ex-presidente na Truth Social, rede social criada por ele.

O ex-presidente republicano está sob investigação por possíveis violações de três leis americanas. A primeira é a Lei de Espionagem, que torna ilegal reter sem autorização informação de segurança nacional que poderia prejudicar os EUA ou auxiliar um adversário estrangeiro. A segunda é um estatuto associado à remoção ilegal de materiais governamentais. Já terceira é uma lei federal que torna crime destruir ou esconder um documento para obstruir uma investigação do governo.

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