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Esporte FGF deverá regularizar emprego de fiscais de arrecadação em jogos

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Novelletto emitiu nota oficial sobre o caso e afirmou que o Ministério Público do Trabalho age com parcialidade. (Foto: Divulgação)

O Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) obteve a condenação da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) em ação civil pública (ACP) movida por conta de fraude na relação de trabalho entre FGF e fiscais de arrecadação nos estádios gaúchos.

A decisão, da 16ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, reconhece a caracterização da relação de emprego dos fiscais com a federação. Atualmente, eles são contratados por uma empresa terceirizadora, a Peflart Fiscalização de Eventos Esportivos e Sociais Ltda., que funciona na antiga sede da FGF.

Caso não regularize a situação dos fiscais, a FGF deve pagar multa de R$ 20 mil, devida por constatação de descumprimento. A federação também foi condenada ao pagamento de indenização de R$ 100 mil por danos morais coletivos.

O MPT recorre da sentença, para majorar a indenização e para obter a condenação do presidente da FGF, Francisco Novelletto, solidariamente. Novelletto, de acordo com o procurador do Trabalho Philippe Gomes Jardim, responsável pelo caso, “como presidente sucessivamente reeleito há vários anos, é quem determina e comanda todas as ações e medidas de cunho político e administrativo por parte da FGF, aí incluída a decisão de não contratar diretamente os trabalhadores para as atividades de fiscalização em jogos, e sim por intermédio de empresa interposta”.

Campanha

A sentença também condena a Federação ao custeio e realização de campanha de combate à fraude trabalhista, a ser elaborada por agência de publicidade especialmente contratada para esse objetivo, cuja arte final deve ser aprovada pelo MPT e que passará a ser propriedade da União.

A campanha deve ser veiculada na homepage da Federação, www.fgf.com.br, por no mínimo seis meses, sob pena de multa diária de R$ 10 mil; e em 12 edições dominicais sequenciais, em pelo menos ½ de página, nos dois jornais líderes de circulação de abrangência regional no Estado, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, até o seu efetivo cumprimento. Os valores da indenização e das multas aplicadas são reversíveis ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

tags: futebol

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