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Saúde Fiocruz defende adoção “incondicional” de passaporte de vacina

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Instituição divulgou relatório apontando riscos de circulação sem limites de pessoas com novas variantes

Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini
Pesquisa ouviu, por telefone, 2.023 pessoas de 16 anos ou mais em todos os estados do Brasil.(Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini)

Os pesquisadores do Observatório Covid-19 da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), divulgaram nesta sexta-feira (10) nova edição do boletim de saúde. Eles defendem como medida fundamental o passaporte de vacinas, devido às mudanças no cenário epidemiológico no Brasil e no mundo com relação à transmissibilidade e à disseminação das novas variantes.

Além disso, as notas técnicas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) apontam recomendações que visam estabelecer uma nova política de fronteiras e de restrições, alinhadas às medidas de outros países que estudam adotar a medida.

Os pesquisadores afirmam que “mantemos a defesa incondicional do passaporte vacinal. Grande parte dos países põem restrições para evitar o alastramento da Covid-19 nos seus territórios. O Brasil não pode caminhar na contramão, sob o risco de se tornar o destino de pessoas não vacinadas, que oferecem mais riscos para a difusão da doença”.

Eles também observam que a ausência e a qualidade dos dados disponíveis geram incerteza na descrição do quadro epidemiológico. “Há problemas nos dados disponibilizados, incorrendo em significativa subnotificação”, ressaltam.

O documento alerta ainda que, embora o avanço da cobertura vacinal no país esteja trazendo benefícios para a mitigação da pandemia, esta estratégia não pode ser tratada como a única medida necessária para interromper a transmissão do vírus entre a população.

A Fiocruz reforça a importância do monitoramento da intensidade com que as pessoas retornam a circular pelas ruas, diante da proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares.

População nas ruas

O documento indica que, desde setembro, observa-se mais pessoas circulando nas ruas do que durante o período imediatamente anterior à pandemia e que “o aquecimento do turismo já se reflete neste indicador”.

Os dados mostram que, desde o final de novembro, a permanência domiciliar alcançou os níveis mais baixos dos últimos 20 meses, mostrando-se cerca de 10% menor que no período do primeiro trimestre de 2020.

Segundo os pesquisadores, “os dados permitem dizer que há circulação de grande intensidade e este padrão é especialmente preocupante em um cenário no qual os índices de transmissão estão estáveis e ainda altos no País.”

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https://www.osul.com.br/fiocruz-defende-adocao-incondicional-de-passaporte-de-vacina/ Fiocruz defende adoção “incondicional” de passaporte de vacina 2021-12-11
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