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Economia FMI PROJETA CRESCIMENTO FRACO DO PIB BRASILEIRO ATÉ O FIM DA DÉCADA

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Como já haviam feito o mercado e o governo brasileiro, o FMI (Fundo Monetário Internacional) previu que a economia do País encolherá neste ano. Essa não foi, porém, a única projeção desalentadora do organismo.

Para o FMI, o PIB (Produto Interno Bruto) voltará a crescer a partir de 2016, mas as taxas serão fracas até o final desta década. De acordo com as projeções, o crescimento econômico anual nos próximos anos não superará os 2,5% esperados em 2020. Em dez anos, o Brasil teria crescimento anual de apenas 1,8%, em média, a metade dos 3,6% da década anterior.

O pessimismo do Fundo não se restringe ao Brasil: o mundo passa e continuará passando por um período de fragilidade, em grande parte devido aos desdobramentos da crise iniciada nos países ricos. A economia brasileira, no entanto, deverá sofrer mais que a da maioria dos países emergentes. Pelas previsões, o País crescerá abaixo da média mundial, estimada em 4% em 2020.

Christine Lagarde, diretora do FMI. Foto/reprodução

Christine Lagarde, diretora do FMI. Foto/reprodução

Reunião – Os pedidos do FMI de avanço em reformas econômicas estruturais para impulsionar um crescimento global “desigual” ficaram em segundo plano frente a um novo capítulo na negociação sobre a crise da Grécia, durante a reunião de primavera do organismo e o Banco Mundial, que terminou ontem em Washington (EUA) e reuniu os líderes econômicos globais. “Esta não é uma questão de chegar rápido à meta, é uma questão de fazer todo o trabalho que é preciso fazer”, assinalou Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI, em entrevista coletiva de fechamento do encontro, sobre os diálogos para estabilizar a situação financeira na Grécia.

Tensões – No primeiro dia de reuniões formais, na quinta-feira, ficaram evidentes diferenças na zona do euro. As tensões entre Grécia e seus credores internacionais (a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI) aumentaram nos últimos dias diante da falta de uma lista de reformas detalhada por parte de Atenas como condição para receber um novo lance de financiamento dentro do resgate internacional, de 7,2 bilhões de dólares.

Da mesma forma que o Fundo, a pressão sobre a Grécia também cresceu por parte das outras instituições, como o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia, e inclusive o governo norte-americano, que até agora tinha oferecido o benefício da dúvida ao novo governo grego de Alexis Tsipras. O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jack Lew, se manifestou na mesma linha ao pedir à Grécia que “assuma a liderança nas negociações com os credores internacionais e ofereça um plano detalhado para continuar [a receber] o resgate internacional”.

Ex-diretor – Outro tema imprevisto que se tornou uma das questões mais debatidas entre os presentes ao encontro do FMI e o Banco Mundial foi a detenção do diretor do Fundo entre 2004 e 2007 Rodrigo de Rato. Ele é acusado de fraude e lavagem de capitais.

Apesar de o organismo não ter comentado oficialmente a notícia, o certo é que existe alguma preocupação de que esse episódio possa arranhar a reputação do FMI depois dos últimos três diretores (Rato, Dominique Strauss-Kahn e Lagarde) terem tido de responder à justiça em diferentes casos. A próxima reunião do FMI e do BM acontecerá em Lima, no Peru, entre 9 e 11 de outubro. (Folhapress e AG)

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