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Geral Fracassa tentativa indiana de pousar na superfície da Lua; entenda o que deu errado

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Apenas três países conseguiram realizar um pouso suave na Lua: Rússia, EUA e China (Foto: Reprodução)

Não é moleza descer na Lua, parte 2, edição 2019. Primeiro foi o módulo israelense Beresheet, em abril. Nesta sexta-feira (6), foi a vez do Vikram, módulo de pouso da missão indiana Chandrayaan-2.

A descida propulsada começou às 17h08min (pelo horário de Brasília-DF), a partir de uma altitude de cerca de 35 km, e seguiu adiante de forma nominal até a fase final. Um silêncio tomou conta do centro de controle da Isro (a agência espacial indiana), mas as expressões e falta de dados de telemetria na tela indicavam o pior. Cerca de 30 minutos depois, veio a palavra final: o sinal foi perdido quando o Vikram estava a 2,1 km da superfície lunar.

Agora, dados de telemetria serão analisados para compreender exatamente o que aconteceu. Mas a mensagem é clara: não se trata de operação trivial. Apenas três países conseguiram realizar um pouso suave na Lua: Rússia, EUA e China. Desses, apenas EUA e China acertaram na primeira tentativa. E, dos três, apenas a China ainda não colecionou um fracasso (embora seja a que tem menor número de tentativas até agora, apenas duas, a mais recente delas no comecinho deste ano).

Ainda assim, nem tudo está perdido para o programa lunar indiano. A sonda orbitadora Chandrayaan-2 continua em órbita, colhendo dados científicos e estudando a superfície lunar de uma altitude de cerca de 100 km. E certamente a Isro tem bons motivos para tentar de novo.

Lançada em 22 de julho, a Chandrayaan-2 é a segunda empreitada indiana na Lua. A jornada até a Lua foi longa, partindo inicialmente de uma órbita bastante achatada ao redor da Terra, com aumentos graduais do apogeu, até intersectar com a órbita lunar, a cerca de 384 mil km de distância.

Ao encontrar a Lua por lá, em 20 de agosto, a espaçonave usou seus motores para frear e ser capturada pela gravidade do satélite natural. Sua primeira órbita ao redor da Lua tinha perilúnio de 114 km e apolúnio de 1.807 km. Cinco manobras de circularização foram conduzidas nos dias seguintes, até estar tudo pronto para a separação do Vikram.

O custo total foi de cerca de US$ 140 milhões. Não há dados específicos sobre quanto disso foi no Vikram e no seu jipe embarcado, o Pragyan, e o quanto foi no orbitador. Para efeito de comparação, a missão Chandrayaan-1, orbitador que operou nas imediações da Lua entre 2008 e 2010, custou US$ 80 milhões.

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