Segunda-feira, 07 de outubro de 2024
Por Flavio Pereira | 15 de setembro de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O general Paulo Chagas, que concorreu ao governo do distrito federal, mantém divergências pontuais com o presidente Jair Bolsonaro, mas na essência, suas convicções não mudaram. Isso justifica ele ter ido até as suas redes sociais para criticar duramente o relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros, que com seus nove inquéritos parados no STF, tornou-se um verdadeiro prontuário ambulante.
Renan é ousado: resolveu criticar as denúncias de crime de “rachadinha” contra cidadãos próximos da família Bolsonaro, o que mereceu a resposta do general Paulo Chagas:
“É repugnante ouvir o senador Renan Calheiros condenar a imoralidade que envolve os negócios com dinheiro público e a impunidade protagonizada pela Justiça diante dos ilícitos que comumente os acompanham. O roto falando dos esfarrapados!”, disse o general.
Van Hattem diz que Novo “é projeto de longo prazo”
Ao votar o projeto que cria o novo Código Eleitoral, o deputado federal mais votado do Rio Grande do Sul Marcel van Hattem, com 349,8 mil votos, foi anunciado desta forma pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL):
“Todos já votaram no plenário? Eu ia perder ali nosso deputado, futuro progressista, deputado Marcel van Hattem”, afirmou Lira.
Van Hattem conversou ontem com o colunista e reiterou que mesmo mantendo sua independência em relação à orientação do Novo e travando embates com a sua direção, não pretende deixar o partido, pois tem um projeto de longo prazo. Ele disse que, na verdade, foi vítima “de uma brincadeira e de uma matéria caça-cliques” da Folha de S. Paulo.
Saiba porque os professores não terão reajuste no RS
O Sindicato dos professores gaúchos cobrou ontem do governador Eduardo Leite um reajuste dos salários. Sustenta que as perdas chegam 46% desde 2014, data do ultimo reajuste.
Porém, a situação não é tão simples assim. É quase impossível a concessão de um reajuste aos professores pelos dados revelados ontem pelo governador gaúcho. Segundo ele, para cada R$ 1 concedido para um servidor da ativa, será necessário pagar mais R$ 2 para os inativos. No caso do magistério, significaria R$ 3 bilhões para os professores em atividade, mais R$ 6 bilhões para os aposentados.
O cenário atual, na análise de um historiador de esquerda
Vem circulando nas redes sociais a opinião do médico, escritor e historiador comunista Luis Mir, que na análise dos principais candidatos à presidência da República, inicia dizendo que “com a reeleição assegurada do atual Presidente da República em 2022 – vai ser candidatura única – temos que nos preparar. Para mais uma derrota – merecida – e fazermos a autocrítica: o que fazer?. Candidatura única? Sim. Os concorrentes do atual ocupante foram estraçalhados com crueldade digna da Inquisição. E repito, não servem, diante dos desafios que temos atualmente como sociedade e civilização, para síndicos de prédio.”
Após analisar cada um dos nomes da chamada “terceira via”e da esquerda, Luis Mir comenta sobre o PT:
“Vai cumprir sua missão com zelo, devoção, convicção. Agora inventou um plano para arrecadar dinheiro como se fosse clube ! Tiro no pé. Ser novamente a correia de transmissão da extrema direita. Qualquer candidato que seja, não será candidato. Será um preposto do Guia Genial do Povo Brasileiro”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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