Economia Governo do Estado deposita 250 reais na conta dos servidores e pagamentos seguem até o dia 20

A retração da economia e a série de compromissos pendentes do mês de fevereiro são apontados pelo secretário da Fazenda, Giovani Feltes, como as principais causas pelo agravamento das contas de março. (foto: Karine Viana/Palacio Piratini)

O governo do Estado realiza ainda nesta sexta-feira (1º) o crédito de  250 reais para os servidores vinculados ao Poder Executivo. Com a faixa inicial de  1.250 reais depositada na quinta-feira (31), a Secretaria da Fazenda consegue complementar os salários para os funcionários com rendimento líquido de até 1.500 reais, o que representa 35% das 347 mil matrículas. Os empregados das fundações regidos pela CLT recebem de maneira integral seus vencimentos na próxima segunda-feira (dia 4).

Com o depósito das duas faixas, foram creditados ao todo 460,8 milhões de reais de uma folha líquida que em março chegou a 1,144 bilhão de reais para os servidores da administração direta, fundações e autarquias. Considerando as consignações e os tributos, a folha completa do Poder Executivo fechou o mês em 1,371 bilhão de reais.

A Fazenda segue com a expectativa de complementar as demais faixas do salário até o próximo dia 20 de abril, dependendo do comportamento da arrecadação. No entanto, como não houve o pagamento da parcela de  278 milhões de reais da dívida com a União, que também venceu nessa quinta-feira (31), existe o risco de novos bloqueios das contas do Estado por parte da STN (Secretaria do Tesouro Nacional). O atraso com a prestação mensal dos serviços da dívida vem desde o mês de abril do ano passado.

O parcelamento atinge servidores ativos, inativos e pensionistas do Poder Executivo, mais os funcionários de autarquias que dependem de recursos do Tesouro do Estado. A forte retração da economia que o país atravessa e a série de compromissos que ficaram pendentes do mês de fevereiro são apontados pelo secretário da Fazenda, Giovani Feltes, como as principais causas pelo agravamento do desequilíbrio das contas agora em março.

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