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Porto Alegre Governo gaúcho e prefeitura de Porto Alegre suspendem a aplicação da vacina de Oxford em gestantes

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Nota divulgada pela Anvisa na segunda-feira não recomenda o uso da vacina em grávidas sem orientação médica

Foto: Reprodução
A gestante foi morta a tiros em Bento Gonçalves. (Foto: EBC)

Horas após o Ministério da Saúde determinar a suspensão temporária da vacinação contra o coronavírus com o imunizante de Oxford-Astrazeneca em gestantes e puérperas com comorbidades, nesta terça-feira (11) o governo gaúcho e a prefeitura de Porto Alegre seguiram a orientação. A medida é preventiva, até que se finalize o monitoramento de possíveis eventos colaterais.

O fármaco de origem britânica tem a sua produção no Brasil em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-RJ), sendo o segundo mais utilizado até agora no País. Até segunda ordem, as grávidas e mães que deram à luz em um período de até 45 dias só poderão receber a chinesa Coronavac-Butantan e a norte-americana Pfizer-Biontech.

Para as grávidas e puérperas que já receberam a primeira injeção com o fármaco inglês, a ordem é para que esperem por  nova manifestação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Secretaria Estadual, Municipal ou do próprio Ministério da Saúde antes de buscarem a o segundo procedimento.

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Na capital gaúcha, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também confirmou durante a manhã a suspensão das aplicações da Oxford-Astrazeneca em gestantes e puérperas. Informações publicadas no site oficial prefeitura.poa.br detalham que esse grupo de mulheres pode ser contemplado com a vacina Pfizer, em quatro locais.

Confira, a seguir, os endereços disponíveis nesta quarta-feira (11). Os horários e outros detalhes estão disponíveis também no portal da administração municipal.

– Centro de Saúde Modelo: Rua Jerônimo de Ornelas nº 55 (bairro Santana);
– Centro de Saúde Santa Marta: Rua Capitão Montanha nº 27 (Centro Histórico);
– Centro de Saúde do IAPI: Rua Três de Abril nº 90 (Passo D’Areia);
– Unidade da Sta Cecilia: Rua São Manoel nº 543 (bairro Santa Cecília).

Suspeita vem do Rio

O Ministério da Saúde já admite que está investigando o caso de uma gestante do Rio de Janeiro que morreu após receber a vacina de Oxford, supostamente devido a uma trombose. Agora, as autoridades de saúde estudam se há conexão direta entre o imunizante e a formação do coágulo, hipótese considerada rara mas não impossível.

“Fomos notificados pelas Secretarias de Saúde Municipal e Estadual do Rio de Janeiro sobre o caso. Cabe ressaltar que a ocorrência de eventos adversos é extremamente rara e inferior ao risco apresentado pela própria Covid”, ressalva o órgão federal.

Segundo especialistas, a eventual ocorrência de trombose é causada pelo adenovírus presente na composição da fórmula do imunizante contra o coronavírus. Por esse motivo, no mês passado a Anvisa solicitou alterações na bula do fármaco, a fim de incluir tal possibilidade.

A Anvisa destaca que o uso de vacinas em situações “off label” (não previstas na bula) precisa de avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios ao paciente: “A bula atual da vacina de Oxford não recomenda o uso do imunizante sem orientação médica”. E isso vale para as mulheres que serão mamães ou que recém deram à luz.

(Marcello Campos)

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