Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 10 de dezembro de 2015
Com a possibilidade da comissão especial do impeachment ser composta por maioria oposicionista, o governo federal reavalia a estratégia de suspender todo o recesso parlamentar e acelerar a análise do pedido de afastamento da presidenta da República, Dilma Rousseff.
O Palácio do Planalto estuda agora adotar um recesso reduzido, encerrando o ano legislativo no final deste mês para retomá-lo na metade de janeiro, por volta do dia 11. O principal objetivo é ganhar fôlego para reorganizar a base aliada e estudar uma nova estratégia para evitar que seja aberto processo de afastamento da petista.
A estratégia inicial era adiar todo o recesso parlamentar, uma vez que o governo federal avaliava contar com votos suficientes para arquivar o pedido em um desfecho rápido, baseado na expectativa de que as festas de fim de ano e as férias de verão esvaziassem os movimentos de rua anti-Dilma.
Na última terça-feira, a Câmara dos Deputados elegeu uma chapa majoritariamente pró-impeachment. A chapa oposicionista foi aprovada por 272 votos contra 199 de deputados federais que optaram pela composição governista, com integrantes indicados pelos líderes de partidos aliados. (Folhapress)