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Brasil Governo vai retirar cargos de cerca de 40 deputados que votaram contra Michel Temer na Câmara dos Deputados

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O hotel escolhido pelo presidente é o mesmo que sua antecessora, Dilma Rousseff, permaneceu em 2014. (Foto: AE)

Passadas duas semanas da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara, o governo decidiu, depois de um longo mapeamento, tirar cargos de cerca de 40 deputados da base considerados infiéis.

A expectativa do governo é que a decisão alivie a pressão sobre a articulação política, conduzida pelo ministro Antonio Imbassahy, que tem sido alvo de críticas de deputados ávidos por cargos, sobretudo de integrantes do centrão — grupo responsável pela vitória de Temer no plenário da Câmara.

A matemática tem sido feita por Imbassahy ao lado dos líderes do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e no Congresso, André Moura (PSC-SE), que são os “detentores da lista”. Os demais ministros palacianos acompanham as conversas, mas não estão na linha de frente dessas negociações.

Segundo interlocutores do Palácio do Planalto, como é comum que deputados tenham mais de um indicado na estrutura do governo, o número de cargos a serem trocados pode, ao menos, dobrar em relação a esses 40 parlamentares.

No Diário Oficial, as operações serão casadas: será publicada a exoneração de um apadrinhado de um parlamentar que votou contra Temer e, na mesma edição, o novo ocupante do posto, indicado por alguém que votou alinhado com o presidente.

Assessores do Planalto, no entanto, afirmam que as decisões ainda podem demorar, já que é preciso uma pesquisa minuciosa para levantar a ficha dos indicados, o que fica a cargo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Casa Civil e também com assistência da Secretaria de Governo.

Peso da reforma

Apesar disso, e de olho em apoio para a reforma da Previdência, fontes governistas confirmam que também está se negociando entregar cargos a parlamentares da base que votaram contra Temer, mas que se comprometerem a votar a favor da reforma. Os agraciados fazem parte do grupo que não tinha cargos na administração pública e, portanto, esses deputados ainda não estavam “fidelizados”.

Ao longo do dia de ontem, uma romaria de deputados foi ao Planalto para tratar de espaços no governo. De tarde, dezenas de parlamentares aguardavam na antessala do ministro Imbassahy para serem atendidos. Os que não esperavam o ministro seriam atendidos por seu chefe de gabinete, que também cuida das nomeações. A espera foi tanta que houve parlamentar que esperou duas horas e, sem previsão de atendimento, desistiu.

Relator da reforma tributária apresenta proposta a Temer e a ministros

O relator da reforma tributária em análise na Câmara dos Deputados, Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), apresentou nesta sexta-feira (18) a proposta dele sobre o tema ao presidente Michel Temer e aos ministros da área econômica.

Segundo a agenda divulgada pela Presidência, participaram do encontro, além de Temer e Hauly, os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) e dois secretários do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia (secretário-executivo) e Mansueto Almeida (Acompanhamento Econômico).

“É uma palestra que tenho apresentado. Fiz 70 palestras pelo Brasil sobre a reforma e o presidente me convidou para fazer essa apresentação no palácio”, disse Hauly.

Após a reunião, Hauly informou que, na próxima terça-feira (22), será apresentado o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que trata da reforma tributária na comissão especial, e que, posteriormente, também tratará dos 11 projetos de lei que regulamentam as mudanças.

“Vai ser uma emenda aglutinativa. Eu tenho o texto. Se tiver textos melhores, nós adaptamos. E coloco direto no plenário com o apoio dos líderes”, declarou a jornalistas.

Segundo ele, o ministro da Fazenda informou que a proposta é “boa”, mas que não houve uma confirmação por parte dele de que apoiará o novo texto. “Esse é um governo inteligente, e o presidente da República gostou muito da proposta. Evidentemente, vamos ter que ajustar a proposta”, declarou.

A ideia do relator é que a carga tributária atual, cerca de 35% do Produto Interno Bruto (PIB), na média dos últimos anos, seja mantida, inclusive na participação da União, dos estados e dos municípios.

Mas o relator propõe a extinção de vários tributos, entre os quais CSLL, ISS, ICMS, IPI, PIS e Cofins, Cide, IOF e salário educação.

Pela proposta de Hauly, seria criado o Imposto Sobre Valor Agregado (IVA), que englobaria vários tributos (PIS, Pasep, Cofins, IPI, ICMS estadual e ISS municipal, além da contribuição previdenciária) e seria administrado por uma Super Secretaria da Receita Federal, composta por técnicos da União, estados e municípios.

Por outro lado, seriam mantidos Imposto de Renda, IPTU e IPVA municipais, além do ITR, o ITBI, e do ITCMD (Transmissão de Causa Mortis e Doação, o imposto sobre herança, estadual). Também seria mantido o tributo da Previdência Social, os impostos de importação e de exportação. (AG)

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https://www.osul.com.br/governo-vai-retirar-cargos-de-cerca-de-40-deputados-que-votaram-contra-michel-temer-na-camara-dos-deputados/ Governo vai retirar cargos de cerca de 40 deputados que votaram contra Michel Temer na Câmara dos Deputados 2017-08-18
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