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Mundo Grandes empresas de tecnologia, como Google, Twitter e Facebook, anunciaram que irão prolongar o regime de home office de seus funcionários para além da quarentena

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Conceito de "trabalhe de qualquer lugar" consolidou-se ao longo de 2020. (Foto: Reprodução)

Nas últimas semanas, grandes empresas estrangeiras de tecnologia, como Google, Twitter e Facebook, anunciaram que irão prolongar o regime de home office de seus funcionários para além do fim da pandemia do novo coronavírus. O movimento foi acompanhado por organizações brasileiras, que irão transferir o poder de escolha sobre o regime de trabalho para as mãos de seus colaboradores.

A medida confirma uma tendência já apontada por organizações que analisam o mercado de trabalho. Um relatório desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Infobase (empresa integradora de tecnologia da informação) e o Institute for Technology, Enterpreneurship and Culture (TEC), apontou que 30% das empresas que adotaram o trabalho remoto durante a quarentena irão mantê-lo por ao menos um dia na semana após o fim do isolamento.

Os motivos são muitos. Parte das empresas registrou aumento na produtividade, mesmo em meio a uma pandemia, somado aos benefícios em se evitar o tempo gasto com deslocamentos e trânsito e à redução de custo para as organizações. Uma estação de trabalho da plataforma de gestão Omie, por exemplo, localizada na zona sul de São Paulo, custa em torno de R$ 900 por mês por funcionário.

A medida também surge em um contexto de preocupação com a saúde dos colaboradores, com as novas exigências sanitárias que surgirão após o fim da pandemia e a necessidade de entender que as equipes também estarão vivendo um novo normal, como no caso daqueles com filhos que irão precisar se encaixar em um novo calendário escolar após o fim do isolamento.

O Facebook foi uma das primeiras empresas a anunciar o prolongamento facultativo do home office, que poderá ser adotado apenas após o fim do decreto de isolamento de cada região em que tem escritório no mundo. Segundo Conrado Leister, country managing director do Facebook e do Instagram Brasil, qualquer funcionário que queira e consiga fazer o seu trabalho de casa poderá optar pelo home office até o fim do ano.

A medida não se aplica a algumas funções que precisam ser desempenhadas fisicamente, como engenheiros de hardware, que operam em máquinas gigantes, mas esses cargos que exigem a presença física não existem no Brasil.

“O primeiro ponto é garantir mais segurança e conforto para os colaboradores, priorizando a saúde. O segundo, até por ser uma empresa digital e mais nova, é que a vasta maioria das funções continua sendo desempenhada de forma eficiente remotamente, então não há a necessidade de voltar rapidamente ao ambiente de escritório”, explica Leister ao Estadão.

Para conseguir fazer o trabalho remoto funcionar, o dirigente aponta que é necessária uma combinação de infraestrutura, ferramentas e flexibilidade.

“Todos têm computador, celular e acesso remoto à empresa mesmo antes da pandemia. Também já usávamos muitas ferramentas de conexão porque somos uma empresa global. Desenvolvemos a nossa própria plataforma, o Workplace, para fazer reuniões, lives e uma série de facilidades”, destaca.

Por fim, também surge a importância de flexibilizar a jornada dos colaboradores. “Temos pessoas mais jovens, que moram sozinhas e se sentem mais isoladas com o home office. Temos pais e mães com filhos em casa que precisam balancear a agenda. A flexibilidade é importante para que eles consigam trabalhar bem.”

O Twitter Brasil anunciou na última semana que os funcionários que estiverem em uma função e uma situação que os permita realizar o trabalho em casa poderão manter o regime remoto para sempre. “Os últimos meses provaram que trabalhar em casa funciona”, diz o comunicado.

A empresa também reforçou que, com poucas exceções, os escritórios não estarão abertos antes de setembro e, quando isso ocorrer, será de forma gradual e planejada. “A abertura dos escritórios será uma decisão nossa. Quando e se nossos funcionários voltarão a trabalhar de lá, será uma decisão deles”, afirmam.

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