Quinta-feira, 23 de outubro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Grupos combaterão o “vale-tudo” eleitoral na internet

Compartilhe esta notícia:

Com o diagnóstico de que o “jogo sujo” eleitoral tem tudo para prosperar (e se potencializar) na internet no ano que vem, organizações da sociedade se juntaram para propor o “uso ético da tecnologia” na próxima campanha.

Sob o mote “não vale tudo”, uma carta-manifesto será o primeiro passo do movimento, que buscará amparo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para assegurar a aplicação de regras já existentes sobre o tema e a regulamentação de outras que aperfeiçoem o controle. Partidos e candidatos também serão procurados.

“Fake news”, robôs (perfis e ferramentas que simulam a ação de humanos), roubo de dados pessoais de usuários e liberdade de expressão são discutidos no documento, que está pronto para ser lançado.

Assinam o texto, entre outros, os institutos Update, Tecnologia e Equidade, Ethos e Alana, os movimentos Transparência Partidária, Bancada Ativista, Agora! e Acredito, a Open Knowledge Brasil, o centro de pesquisa InternetLab e a Raps (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade).

Com “usos antiéticos e desonestos” que podem manipular o debate, desinformar o eleitor e prejudicar o diálogo democrático, sites e redes sociais podem impedir que a eleição ocorra de forma “justa e transparente”, diz a carta.

Caso Donald Trump 

A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos é um ponto de referência do grupo. A campanha do presidente está no centro de uma crise por causa da conduta em redes sociais, com a suspeita de interferência da Rússia na compra de anúncios para fomentar a divisão política no país.

Os brasileiros veem com preocupação “a coleta e o uso indevido de dados pessoais para direcionamento de propaganda, o uso de robôs e perfis falsos para simular movimentos e posicionamentos políticos e métodos de disseminação de informações falsas”.

Ao criticar a produção e disseminação de notícias falsas, o documento defende “informações cujas fontes estejam claras, cujos autores e veículos estejam evidentes” como ferramenta para a discussão política, “seja qual for o lado”. O Tribunal Superior Eleitoral tem debatido os temas abordados, principalmente o problema das “fake news”, e deve publicar regulamentações sobre campanha na internet até o fim do mês.

Em outro ponto, o texto propõe que candidatos tenham que prestar contas do uso de tecnologias para fins eleitorais, assim como é feito com as doações e gastos financeiros. Para os movimentos, deveria ser obrigatória a transparência sobre a aplicação de softwares, aplicativos e serviços de análise de dados. Os signatários do manifesto se comprometem também com o uso responsável da internet – alguns, como a Bancada e o Agora!, lançarão candidaturas em 2018.

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Vestibulandos de Medicina atacam colega com mensagens racistas
O PSDB não definirá apoio à reforma da Previdência em convenção, afirmou a cúpula tucana
https://www.osul.com.br/grupos-combaterao-o-vale-tudo-eleitoral-na-internet/ Grupos combaterão o “vale-tudo” eleitoral na internet 2017-12-09
Deixe seu comentário
Pode te interessar