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Política “Há lealdades maiores do que as pessoais”, diz o ex-ministro Sérgio Moro após Bolsonaro chamá-lo de Judas

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Ex-ministro (foto) prestou depoimento em Curitiba devido às suas acusações contra Bolsonaro ao pedir demissão do governo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Procuradores federais e a cúpula da PGR entraram em choque após Aras determinar diligência para o compartilhamento de dados da Lava-Jato. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro escreveu neste domingo (03) em rede social, um dia após ser chamado de “Judas” pelo presidente Jair Bolsonaro. “Há lealdades maiores do que as pessoais”, escreveu Moro, que prestou depoimento no sábado (02) à PF (Polícia Federal) em Curitiba devido às suas acusações contra Bolsonaro ao pedir demissão do governo.

Na manhã de sábado, Bolsonaro publicou um vídeo sobre as suspeitas em relação ao mandante da facada que levou na campanha de 2018. “Os mandantes estão em Brasília?”, escreveu.

“O Judas, que hoje deporá, interferiu para que não se investigasse?”, disse Bolsonaro, citando o depoimento que Moro prestaria à Polícia Federal sobre as acusações que fez contra o presidente ao sair do Executivo.

Moro concluiu seu depoimento no prédio da PF em Curitiba na noite passada após ficar mais de oito horas no local. Ele foi ouvido no inquérito que apura as acusações que fez, de tentativa de interferência política na corporação.

Durante a manhã, a entrada do prédio da PF virou palco de protestos, com grupos em apoio ao ex-juiz da Lava-Jato e outros a favor de Bolsonaro. O ex-ministro chegou ao local por volta das 13h15min, mas entrou pelos fundos, frustrando a expectativa de manifestantes. O depoimento começou por volta das 14h e acabou perto das 22h.

À noite, foram pedidas pizzas no prédio da PF para servir as equipes. Moro acabou saindo do edifício apenas por volta da 0h20min deste domingo, sem falar com a imprensa.

Além de reiterar as acusações feitas ao sair do governo, Moro disse que apresentaria novas provas do que havia afirmado sobre a tentativa de ingerência de Bolsonaro na Polícia Federal. O presidente, disse ele ao pedir demissão, queria a troca de comando para ter acesso a investigações em andamento.

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