Por Redação O Sul | 3 de maio de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse ontem que pretende ampliar a contratação de policiais rodoviários federais. Antes, terá de convencer os técnicos que comandam o orçamento a fazer alguma manobra para localizar recursos.
Uma forma seria levar ao Ministério da Economia o resultado de enquete com a pergunta: quando foi que você viu pela última vez uma viatura da Polícia Federal percorrendo a auto-estrada Porto Alegre-Osório?
O que era a competência dos policiais rodoviários transformou-se em ausência por falta de efetivo.
Para acabar com a novela
A hipótese que transitou ontem no Centro Administrativo sobre o futuro do Cais Mauá: a transferência da área, que atualmente pertence à União, para o governo do Estado. A seguir, haveria a avaliação e a venda a interessados da iniciativa privada. Em troca, empresários pagariam com a construção de escolas, presídios e, talvez, um novo Centro Administrativo para a Prefeitura de Porto Alegre.
Em ascensão
O Partido Novo sonha com a candidatura de Marcel van Hattem à Prefeitura de Porto Alegre. Ano passado, obteve o 1º lugar na Capital entre todos os candidatos à Câmara dos Deputados com 68 mil e 72 votos, do total de 349 mil e 855 votos. Enquanto isso, repórteres em Brasília constatam: ele ganha a confiança do presidente Jair Bolsonaro e participa do círculo restrito do poder, abrindo um lastro de inveja. Faz parte do jogo.
Contra fuga de impostos
A Assembleia Legislativa vai entrar na briga contra a evasão de impostos, criando a Frente Parlamentar de Combate à Pirataria, ao Contrabando e ao Descaminho, presidida pelo deputado estadual Issur Koch. Estudo da Assessoria Econômica da Fecomércio concluiu que a prática criminosa fez com que 5 bilhões e 660 milhões de reais deixassem de entrar nos cofres do Estado em 2018. Corresponde a 70 por cento do déficit fiscal em 2018.
A iniciativa da Assembleia integra-se aos esforços desenvolvidos por Fecomércio, Fiergs, Sindicatos do Comércio Varejista de Material Óptico, do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos, Associação Gaúcha de Supermercados, entre outras entidades.
Espalha penas
Os denunciados se assustam: Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, comprou uma dúzia de travesseiros, rasgou todos e ligou o ventilador.
Termômetro
Os alunos em fase de alfabetização (2º ano do ensino fundamental) serão testados pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica. Já dá para imaginar o resultado…
Confiança no consumidor
Começou em Vitória e chegou a São Paulo a nova forma de fazer compras: uma loja que mistura minimercado e conveniências, não possui funcionários e filas nos caixas. Todo o processo, desde a entrada no estabelecimento, é feito por código de barras e outras tecnologias. Porto Alegre está incluída para testes no 2º semestre.
Não tinham mais o que fazer
A reforma ortográfica está completando 10 anos. Mexeu em acentos agudo e circunflexo, alfabeto, trema, hífen, provocando confusão e revelando inutilidade. Mais os custos de revisão das obras já existentes; a substituição de dicionários, gramáticas e livros escolares, que ficaram obsoletos instantaneamente. Houve ainda a necessidade de reaprendizagem das regras pela grande maioria da população que já estava acostumada com as regras antigas.
Rejeição
O escritor português José Saramago, ao ser entrevistado pela Folha de São Paulo sobre a reforma ortográfica, em novembro de 2008, disse: “Parece que querem transformar o português em um húngaro que ninguém fala. Não sei o que temos a ganhar com isso, mas sei que temos muito a perder.”
Tragédia anunciada
Não haverá saída para a Venezuela sem confrontos e derramamento de sangue.
Sopros do vento
Se o governo Jair Bolsonaro segue um tanto confuso e com divergências internas, a oposição não está menos perdida.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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