Sexta-feira, 16 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 7 de julho de 2021
Uma complexa pesquisa feita por décadas e reunindo centenas de documentos revelou a existência de 14 descendentes vivos de Leonardo Da Vinci (1452-1519). Comandado pelo fundador do Museu Ideal Leonardo Da Vinci, Alessandro Vezzosi, e pela presidente da Associazione Leonardo Da Vinci Heritage, Agnese Sabato, o estudo foi publicado na revista Human Revolution.
Trata-se da mais completa montagem da árvore genealógica do gênio italiano, que nunca se casou, nem teve filhos, mas teve pelo menos 22 meios-irmãos. Os historiadores atravessaram 690 anos da linhagem masculina da família de Da Vinci, começando por seu avô, Michele, nascido em 1331. De lá para cá, são 21 gerações até chegar aos 14 descendentes vivos – sendo que apenas um deles não teve a identidade revelada.
Em 2016, Vezzosi e Sabato já haviam identificado 35 parentes vivos de Da Vinci, incluindo muitos da linhagem feminina, mas eram, em sua maioria, descendentes indiretos. O mais famoso era o diretor de cinema Franco Zeffirelli (1923-2019).
Em entrevista à agência de notícias italiana Ansa, Vezzosi detalhou características dos 14 descendentes vivos: “Eles têm entre um e 85 anos, não moram na cidade de Vinci, mas em municípios vizinhos até Versilia, na costa da Toscana. E têm empregos comuns como escriturário, agrimensor, artesão”.
Agora, o DNA destas pessoas será analisado e comparado com o de seus ancestrais. O principal objetivo dos pesquisadores é entender o gênio de Leonardo Da Vinci a partir da construção do mapeamento genético de sua família.
O pintor, cientista, engenheiro e arquiteto nasceu filho ilegítimo de um tabelião na cidade toscana de Vinci em 1452 e morreu em Amboise, na França, em 1519.