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Economia Homem mais rico do Brasil, Jorge Paulo Lemann planeja vir ao País para assumir negociação com bancos credores da Lojas Americanas

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Empresário deve acenar com uma capitalização de até R$ 12 bilhões na empresa. (Foto: Scott Olson/Getty Images)

Na “ponte-aérea” Miami-Zurique desde que estourou a crise das Americanas em janeiro, o empresário Jorge Paulo Lemann planeja vir ao Brasil nas próximas duas semanas para apresentar pessoalmente uma nova proposta para os bancos credores.

Segundo um interlocutor, Jorge Paulo deve acenar com uma capitalização de até R$ 12 bilhões na empresa — hoje as conversas estão em R$ 10 bi — atendendo a uma sinalização dos bancos de que com esse aporte as negociações se abrem para um desconto mais significativo na dívida.

A Americanas entrou com pedido de recuperação judicial em 19 de janeiro, oito dias depois de revelar ter deixado de reconhecer como dívida no balanço mais de R$ 20 bilhões. A dívida hoje soma R$ 43 bilhões, das quais R$ 15,2 bilhões com os cinco principais bancos credores.

As negociações ficaram bem menos tensas desde que o executivo Roberto Thompson assumiu as conversas — e que o caminho começa a se abrir para um desfecho capitaneado por Jorge Paulo.

3G Capital

Em fevereiro, os empresários Marcel Telles e Beto Sicupira – que junto com Lemann compõem a 3G Capital – vieram ao Brasil para negociar pessoalmente uma solução para o caso Americanas.

A varejista tem uma dívida de R$ 43 bilhões e está em processo de recuperação judicial, depois que “inconsistências contábeis” de R$ 20 bilhões foram detectadas em seu balanço.

Na ocasião, foi apresentada uma proposta de aporte de apenas R$ 7 bilhões e o clima ficou bastante belicoso.

Não ajudou em nada a tentativa de colocar na linha de frente Beto Sicupira — que, dos três, como se sabe, é o que sempre esteve mais engajado com a gestão da Americanas. Conhecido por seu temperamento mercurial, ele provocou irritação ao se portar como um “menino mimado”, nas palavras de um banqueiro, querendo convencer os bancos de que ele também era vítima da fraude contábil.

Sigilo

A Americanas (AMER3) pediu que a 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Rio de Janeiro reconsidere o fim do sigilo sobre as investigações do rombo contábil de R$ 20 bilhões. A empresa alega que foram juntados aos autos documentos e informações prestadas à Comissão de Valores Imobiliários (CVM) que contêm informações “confidenciais, sensíveis e sigilosas”.

O pedido da Americanas é para que o fim do sigilo não se estenda aos documentos anexados pela companhia que foram extraídos de processos que tramitam na CVM, “em que o sigilo se mostra relevante para não comprometer as investigações realizadas”.

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