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Brasil Homem que invadiu fórum e ameaçou queimar juíza é condenado a 20 anos de prisão em São Paulo

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Juíza Tatiane Moreira de Lima foi mantida refém por Alfredo José dos Santos. (Foto: Divulgação)

O homem que invadiu no ano passado o Fórum do Butantã, na Zona Oeste de São Paulo, com um galão de gasolina e um isqueiro e ameaçou queimar uma juíza e um vigia que trabalham no local foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado.

O julgamento do vendedor Alfredo José dos Santos foi encerrado na noite de terça-feira (04). Ele foi condenado a 16 anos e oito meses por tentativa de homicídio contra a juíza Tatiane Lima e três anos e quatro meses por cárcere privado contra a magistrada, e absolvido do crime de tentativa de homicídio contra o vigilante.

O crime ocorreu em 30 de março de 2016 e ganhou repercussão após vídeos feitos por celular que mostram Alfredo mantendo Tatiane refém e ameaçando incendiá-la terem sido divulgados e compartilhados pelo WhatsApp. Ele havia invadido o local com uma mochila, munido com gasolina, isqueiro, um capacete com a inscrição “inocente” e uma roupa com os dizeres “fraude processual”, tudo isso para protestar contra a decisão da Justiça de tirar a guarda de seu filho após a sua ex-mulher acusá-lo de agressão. Para chegar até a juíza, o vendedor jogou um artefato explosivo na direção do vigilante.

Preso desde então, Alfredo começou a ser julgado na segunda-feira (03) no Fórum Criminal da Barra Funda, também na região Oeste da capital paulista. Além dos depoimentos da juíza e do vigia, o juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri, ouviu as testemunhas de acusação e de defesa no primeiro dia até interromper o julgamento para ser retomado na terça com o interrogatório de réu.

Como responde por duas tentativas de homicídio (contra a magistrada e o vigilante), crime doloso contra a vida, Alfredo foi julgado por um júri popular, composto por sete pessoas da sociedade. O vendedor ainda era acusado de cárcere privado de Tatiane.

Ele achava que Tatiane havia tirado dele a guarda do filho. Mas o vendedor estava equivocado. Ele tinha uma audiência com a magistrada no dia que cometeu o crime, mas era sobre uma nova acusação de agressão contra a ex-esposa. Alfredo manteve a juíza refém por mais de 20 minutos, na sala dela na Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

No gabinete dela, arremessou no piso uma garrafa com líquido inflamável e derrubou Tatiane no chão. Depois, derramou o produto nele e nela, ameaçando atear fogo nos dois com um isqueiro. Nesse período, Alfredo obrigou Tatiane a gravar um vídeo com o celular dele, dizendo para o filho do invasor que o pai era inocente da agressão contra a ex. Em seu depoimento, a magistrada falou que se não fizesse isso o vendedor a mataria. (AG)

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