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Brasil Idosa fica sem remédio após farmacêuticos não entenderem letra de médico

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Médico do Hospital Estadual Getúlio Vargas, no Rio, que foi responsável pelo incidente, Edmar Moreira disse que está se empenhando para melhorar caligrafia. (Crédito: Reprodução)

A caricatura da caligrafia ilegível dos médicos pode ser engraçada em programas humorísticos, mas é capaz de causar problemas a pacientes e aos próprios profissionais. A dona de casa Glória Maria Loureiro Ribeiro, 75 anos, foi uma “vítima” da letra distorcida. Com diarreia e dor abdominal, ela foi ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro.  Diabética e hipertensa, Glória recebeu atenção prioritária, elogiou o atendimento médico e saiu da unidade com a receita nas mãos. O que ela não imaginava era começar uma peregrinação por farmácias.

Informação indecifrável. 

Seu marido, Wilson Ribeiro, 75, mesmo com dificuldade de locomoção, procurou sete drogarias, mas não conseguiu comprar o remédio porque nenhum farmacêutico entendeu a letra do profissional. Wilson e o filho Leandro Ribeiro,  40, voltaram com a receita ao hospital e foram atendidos pela chefe da emergência, mas nem ela ou um dos quatro plantonistas que estavam no local decifraram o documento. “Fomos bem atendidos, mas como ficam os pacientes com receitas ilegíveis? Os médicos, por mais que tenham boa vontade, podem acabar prejudicando uma pessoa com receitas que não são entendidas da forma correta, não só pelo nome do medicamento, mas pela dosagem”,  argumentou Leandro.

Médico tentar melhorar a caligrafia. 

O médico Edmar Moreira,  disse se empenhar em melhorar a caligrafia e ressaltou que a idosa recebeu atendimento adequado e explicação verbal.  “É uma vida inteira de dedicação à medicina, residência e especialização. Ofereci bom atendimento à paciente, mas reconheço que preciso melhorar a letra e estou tomando providências.” “Médicos escrevem receitas com pressa porque há muitas pessoas a serem atendidas. Estou tentando melhorar minha letra e já fiz até cadernos de caligrafia. Procuro também dar uma orientação verbal sobre a prescrição médica”,  explicou. (AG)

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https://www.osul.com.br/idosa-fica-sem-remedio-apos-farmaceuticos-nao-entenderem-letra-de-medico/ Idosa fica sem remédio após farmacêuticos não entenderem letra de médico 2016-04-26
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