Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 7 de abril de 2021
No ano passado, o comércio teve uma injeção de R$ 103,8 bilhões com recursos do auxílio
Foto: Tomaz Silva/Agência BrasilO impacto da nova rodada do Auxílio Emergencial no comércio varejista brasileiro deve ser oito vezes menor do que no ano passado. A estimativa é da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), que prevê que 31,2% do que for sacado pela população atendida pelo benefício será gasto no setor.
No ano passado, o comércio teve uma injeção de R$ 103,8 bilhões com recursos do auxílio, o que equivale a 35,4% do que foi destinado à população. Segundo a CNC, o valor foi importante para a retomada econômica do comércio na primeira fase da pandemia de coronavírus. Na nova rodada do auxílio, R$ 12,75 bilhões devem ser gastos no comércio varejista.
O Auxílio Emergencial de 2020 teve parcelas iniciais de R$ 600, que depois foram reduzidas para R$ 300. Neste ano, será pago um valor médio de R$ 250, que pode variar de R$ 150 a R$ 375. No total, o programa pagou R$ 295 bilhões a 68 milhões de pessoas no ano passado e, neste ano, deve transferir R$ 44 bilhões a 45 milhões de pessoas.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca que, apesar da redução, o benefício é uma medida positiva como estímulo à economia e uma garantia à população.