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Armando Burd Impasse no horizonte

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O governador José Sartori recusa-se a aceitar na plenitude a dieta financeira prescrita pela União. Significa que a renegociação da dívida deverá parar. Minas Gerais segue o mesmo caminho. Em vez de se considerar devedor, lembra que é credor da Lei Kandir mas Brasília se nega a pagar. Em pior situação entre os estados falidos anda o Rio de Janeiro, que aceita qualquer exigência para ganhar um tubo de oxigênio.
Enquanto não houver debate sério sobre o sempre adiado pacto federativo e a redistribuição de impostos, não se sairá da estaca zero.

SUBINDO

Na terra do PIBinho, o placar eletrônico Impostômetro atingiu 400 bilhões de reais às 13h de ontem. Foi o total arrecadado pelos governos desde 1º de janeiro deste ano. É muito dinheiro para ser administrado por poucos, que ficam de costas para a população.

DO QUE SE TRATA

O embate na Assembleia Legislativa, para dar transparência às isenções fiscais, tenta reduzir o capitalismo de compadres. O sistema assegura que o lobby vale mais do que a produtividade.

SITUAÇÃO ABSURDA

Uma multa aplicada pela Polícia Rodoviária a cada dois minutos, durante o feriadão no Litoral Norte, é um número assustador. A maioria por excesso de velocidade. Há também incontáveis casos de embriaguez. Todos pondo em risco a vida de outros. Motorista que transgride não se importa com a sua.

REPRISE

A 2 de março de 2007, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, após reunião com o presidente Lula no Palácio da Alvorada, anunciou que enviaria ao Congresso proposta de regulamentação do direito de greve dos funcionários públicos federais. A Constituição já previa mas faltava regulamentar. O ministro afirmou que, por causa disso, “muitos acham que podem fazer tudo. Vamos impor limites”. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, a CUT, a Força Sindical e a OAB condenaram a posição do governo e o projeto encalhou numa gaveta.
Passados dez anos, o presidente Michel Temer repetiu a declaração: enviará projeto com o mesmo conteúdo. Consequência do recente pavor que tomou conta de Vitória e arredores com a paralisação de policiais militares.

DUAS MEDIDAS

É preciso distinguir as greves nos setores privado e público. Quando empregados do comércio lojista paralisam, os consumidores não compram e esperam a reabertura. Se o setor público cruza os braços, deixa de prestar serviços pelos quais os contribuintes já pagaram, antecipadamente, por meio de impostos.

DEFESA DO CONSUMIDOR

Ao se encerrar a temporada, as equipes da Vigilância Sanitária no Litoral Norte do Estado merecem o reconhecimento. Impediram que muitos veranistas fossem hospitalizados, vítimas de alimentos deteriorados. Os maus comerciantes devem ter os alvarás cassados por bom tempo.

RÁPIDAS

* As pautas de projetos atrasados atropelam: retornando do Carnaval, os legislativos não terão como cair na modorra.

* Obama e Trump têm a mesma origem: o marketing bem articulado. Não passam daí.

* O silêncio é o túmulo do intelectual assim como o imediatismo vira túmulo do estadista.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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