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Colunistas Imprensa tem com Bolsonaro o rigor que não teve com Lula e Dilma

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"A imprensa está cometendo um suicídio", declarou o presidente do Brasil. (Foto: Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A fúria de certo segmento da imprensa nacional, engajada no grupo que combate a Operação Lava-Jato, e a corrupção neste País, chegou ao ponto de praticar diariamente o julgamento sumário – nos moldes dos justiçamentos defendidos pelos terroristas na década de 70 e descritos pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra em seu livro Rompendo o Silencio” – do presidente Jair Bolsonaro a partir de palavras pontuais de suas declarações, mesmo aquelas prestadas em momentos de informalidade com a imprensa.

Barbaridades de Lula e Dilma: reina silêncio

Esse julgamento rigoroso – a mesma imprensa não teve nos períodos em que Lula e Dilma disseram e praticaram verdadeiras barbaridades com expressões homofóbicas ou preconceituosas – inaceitáveis sob qualquer contexto em que fossem examinadas.

“Pelotas, polo exportador de veados”

Proporcionalmente não ganhou a mesma repercussão na época a declaração homofóbica de Lula na gravação para o programa de TV do candidato Fernando Marroni à prefeitura de Pelotas.

Foi assim: ao se preparem para falar à televisão – os dois postados frente a frente, um arrumando a gravata do outro –, Lula, então presidente da República, perguntou: “Pelotas é cidade polo, não é?” Sem deixar Marroni responder, Lula arrematou: “Exportadora de veado”. Marroni constrangido tentou desviar e respondeu: “320 mil habitantes, tudo Lula lá”.

“Dilma não é nenhuma nordestina”

Em outra oportunidade, em plena campanha de Dilma Rousseff, Lula, para enaltecê-la, disse a viva voz: “A Dilma não é nenhuma nordestina. A Dilma é uma mulher bem formada. A Dilma é uma economista de qualidade”. Presente ao encontro ocorrido na Bahia, a própria Dilma nada disse.

“Cadê as mulheres do grelo duro”?

Em conversa grampeada entre Lula, recém-nomeado ministro da Casa Civil, e o ex-ministro Paulo Vannucchi, o ex-presidente afirma que está colocando Fátima Bezerra e Maria do Rosário do PT para acompanhar de perto um dos procuradores que o investigam, Douglas Kirchner. No diálogo, Lula se refere às feministas do partido de forma grosseira:  “Cadê as mulheres do grelo duro do nosso partido?”, disse Lula a Vannucchi.

Com a palavra, o procurador Carlos Fernandes dos Santos Lima

O ex-procurador da Republica na Lava-Jato, Carlos Fernandes dos Santos Lima, fez no final de semana, uma dura análise ao atual quadro que coloca em conluio criminoso vários personagens da República.

“Não conseguiram com Moro. Agora tentam com Deltan Dallagnol. Agem como canalhas, vingativos por terem seus interesses contrariados. Bilhões de reais devolvidos, correligionários e financiadores presos, e aproveitam-se de mensagens roubadas, criminosamente obtidas, para criar a sensação de que a Lava-Jato fez algo errado, como se fosse o mesmo crime que cometeram ou se aproveitaram.

O único erro da Lava-Jato foi esquecer que ratos sem saída unem-se e atacam. Eu acho e sempre achei que ministros do STF, parlamentares ou até mesmo presidentes da república devem ser investigados, processados e punidos se forem condenados…O que Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes fazem é crime de responsabilidade. Porque temem tanto serem investigados?

Pena que tenhamos um Congresso que não represente realmente o povo, pois nossa democracia está corrompida pelo dinheiro ilícito e pelo autoritarismo dos caciques partidários. Se punirem Deltan por pensar e manifestar suas ideias, estão enterrando nossa República. Tenham vergonha!”, disse.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/imprensa-tem-com-bolsonaro-o-rigor-que-nao-teve-com-lula-e-dilma/ Imprensa tem com Bolsonaro o rigor que não teve com Lula e Dilma 2019-08-12
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