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Porto Alegre Inacabado desde 1959, Esqueletão enfim é demolido no Centro de Porto Alegre

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Inacabado desde 1959, após a falência da construtora, o edifício contava com 19 pavimentos e 370 unidades.

Foto: Alex Rocha/PMPA
Inacabado desde 1959, após a falência da construtora, o edifício contava com 19 pavimentos e 370 unidades. (Foto: Alex Rocha/PMPA)

O Edifício Galeria XV de Novembro, conhecido como  Esqueletão, localizado entre as ruas Marechal Floriano Peixoto e Otávio Rocha, está oficialmente no chão no Centro de Porto Alegre.

Ao todo, foram removidas 6.318 toneladas de entulho e 159 toneladas de sucata, em 359 viagens de caminhão. O terreno de 872 metros quadrados está cercado e totalmente desocupado. A demolição, executada pela empresa FBI Demolidora, teve custo de R$ 4,9 milhões.

Inacabado desde 1959, após a falência da construtora, o edifício contava com 19 pavimentos e 370 unidades, além de térreo, sobreloja, depósito, subsolo e cobertura. Se concluído, teria mais de 13 mil metros de área construída. Em 2003, o Município ingressou com ação civil pública para interditar e desocupar o prédio. Em dezembro de 2019, o Ministério Público determinou sua interdição total. Em agosto de 2022, a prefeitura obteve na Justiça autorização para a demolição, com base em laudo técnico da Ufrgs que apontava risco iminente de colapso.

O prefeito Sebastião Melo, acompanhado dos secretários municipais de Obras e Infraestrutura (Smoi), André Flores, e de Planejamento e Gestão (SMPG), Cezar Schirmer, fez a última vistoria no local nesta quinta-feira (9).

“Hoje é um dia histórico para Porto Alegre. Assumimos o compromisso de resolver este desafio: colocar no chão o velho Esqueletão. Um prédio dos anos 50 que virou problema e risco para quem vive e trabalha no Centro. Agora temos um terreno limpo, privilegiado, que no futuro poderá abrigar serviços sociais e inovação no coração da cidade”, disse Melo.

A prefeitura pretende viabilizar a implantação de um equipamento público no local. Para isso, será necessária a conclusão do processo de desapropriação, quitação de dívidas de IPTU dos antigos proprietários e ressarcimento do valor da demolição. A condução do projeto ficará a cargo da SMPG.

“Este é um momento simbólico para a autoestima e a recuperação do Centro Histórico. É um orgulho para a Smoi entregar este resultado à cidade”, destacou o secretário André Flores.

A demolição manual e mecânica começou em 5 de janeiro de 2024. Em 27 de fevereiro, a obra foi embargada pela Superintendência Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Os trabalhos foram retomados em 3 de setembro e seguiram em ritmo acelerado até 6 de junho de 2025, quando houve nova alteração na metodologia.

“Encerramos oficialmente a história de um prédio que se tornou símbolo de abandono. Sua demolição e o que virá em seu lugar representam nossa determinação em transformar o Centro”, afirmou Cezar Schirmer.

O projeto original previa a implosão dos dez últimos pavimentos. A mudança para demolição manual e mecânica foi definida pela Smoi e pela empresa responsável após laudo de vistoria cautelar nas edificações vizinhas.

 

 

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