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Armando Burd Incendiar ou apaziguar

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Tancredo Neves (c) não chegou a assumir a Presidência da República para dar a ordem de contenção de gastos. (Foto: EBC)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A Câmara dos Deputados e o Senado poderão de escolher entre dois caminhos, a partir de 2019.

O primeiro é mais fácil: jogar lenha na fogueira. Dará visibilidade a parlamentares que fomentarem conflitos. Ao mesmo tempo, farão um desserviço.

O segundo caminho será o da transformação das casas legislativas em poder de moderação diante de posições extremadas. Não significará neutralidade, mas uma espécie de mecanismo suprapartidário de absorção dos atritos que surgirão.

O radicalismo e a intransigência levaram o País ao que já conhecemos. Quem paga a conta, na briga entre o mar e o rochedo, é o marisco. Quer dizer, a população.

Porteira controlada

A direção nacional do PSL vai estabelecer critérios para não inchar com oportunistas a bancada na Câmara dos Deputados.

O recorde de transferências ocorreu entre 1990 e 1994, período em que 166 deputados federais deixaram o partido pelo qual tinha sido eleitores. O poder atrai.

Chega

Candidatos ao governo do Estado já anunciaram a quem apoiarão à Presidência da República. Agora, precisam se fixar nos compromissos para tirar o Estado da situação dificílima.

Além fronteiras

O jornalista Alejandro Borensztein publicou ontem no Clarin, de Buenos Aires, artigo em que tenta responder à pergunta: há alguém, entre nós, que se pareça com Jair Bolsonaro?

O que escreve dá ensejo a um longo painel sobre os personagens do cenário argentino, incluindo outra pergunta: como fazer para que os políticos argentinos encontrem seu Bolsonaro?

A seguir, responde: “É preciso seguir buscando. Exemplos sobram. A questão é encontrar o perfil Bolsonaro que tantos argentinos levam dentro de si.”

Mudou

A barganha de dirigentes de partidos nanicos que aderem a coligações, cedendo o tempo em rádio e TV, perderá força na próxima campanha eleitoral. Os fracassos de Geraldo Alckmin e Henrique Meirelles, com espaços generosos para propaganda, farão os grandes partidos repensarem.

Ficou na conversa

Em outubro de 1998, havia o consenso de que o ajuste das contas públicas só dependia da reforma da Previdência. Passados 20 anos, não saiu do lugar.

Regra básica

Com ou sem crise, a austeridade é o princípio essencial da administração pública de qualquer país civilizado. No Brasil, os programas de contenção de despesas são inócuos e fracassam. Jogar dinheiro pela janela passou a ser um dos esportes preferidos de muitos que detém o poder.

Não é de estranhar que a dívida pública no País se aproxime de 5 trilhões de reais.

Nas alturas

Para rolar a dívida pública, o governo federal pagou, até ontem, 355 bilhões de reais. Informação do placar eletrônico www.jurometro.com.br

Gastos sem limite

A doença impediu que Tancredo Neves lesse o discurso que faria em março de 1985, durante a primeira reunião ministerial. Uma das frases: “É proibido gastar”.

Como administrador experiente, sabia o alvo que queria atingir: o desperdício, que prossegue até hoje.

Não dá para perder

O orçamento federal reservou 85 milhões de reais para a construção da ponte entre Porto Xavier e San Javier. A crise levou o governo argentino a cancelar sua participação, estimada em 50% do total. A obra fica adiada.

O deputado estadual Frederico Antunes irá quarta-feira a Brasília para tentar redirecionar os 85 milhões de reais para a duplicação da BR 290, no trecho de Eldorado do Sul a Pantano Grande.

A grande espiral

A partir da segunda quinzena de outubro de 1994, o Congresso Nacional começou a analisar o orçamento federal do ano seguinte. A previsão era de que o déficit ficaria em torno de 10 bilhões de reais. Em 2018, não ficará abaixo de 170 bilhões.

Quem se importou com o crescimento?

Resume tudo

No Dia do Professor, é preciso lembrar Derek Bok, catedrático da Universidade de Harvard: “Se você acha que Educação é cara, experimente a ignorância.”

Carga pesada

Na semana decisiva, assessores dos candidatos consultam o manual denominado Princípios Básicos da Lei da Selva.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/incendiar-ou-apaziguar/ Incendiar ou apaziguar 2018-10-15
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