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Brasil Instituto Butantan retoma a produção da CoronaVac

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Paralisado desde 14 de maio, envase foi reiniciado na madrugada desta quinta-feira, após recebimento de 3 mil litros de Insumo

Foto: Divulgação/Instituto Butantan
Previsão é que vacinas estejam prontas em agosto. (Foto: Divulgação/Instituto Butantan)

O Instituto Butantan retomou na madrugada desta quinta-feira (27) a produção da CoronaVac, vacina contra o coronavírus produzida pela Sinovac em parceria com o Instituto.

Paralisado desde o dia 14 de maio por falta de matéria-prima, o envase foi reiniciado após o recebimento de 3 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), que chegaram a São Paulo na noite da última terça-feira (25).

Mais cinco milhões de doses serão processadas para a serem entregues ao PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde. A matéria-prima, enviada pela biofarmacêutica Sinovac, parceira do Butantan, passará pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e controle de qualidade para que a vacina seja entregue ao PNI. Segundo o Instituto, o processo dura de 15 a 20 dias.

Histórico

No último dia 14 de maio, o Butantan havia suspendido completamente a produção da CoronaVac por falta de matéria-prima. Cidades ao menos 18 Estados chegaram a interromper a vacinação com a segunda dose por falta do imunizante.

Segundo o instituto, a partir do momento que o IFA chega ao Butantan, aguarda-se, em média, 24 horas para que seja possível iniciar o envase. Nesse período, são avaliados diversos fatores, como a variação de temperatura sofrida com a viagem.

O governo de São Paulo estima que novas doses da CoronaVac sejam entregues ao Ministério da Saúde para o PNI (Programa Nacional de Imunização) no prazo máximo de 14 dias.

Além do envase, os insumos também passam pelos processos de rotulagem, embalagem e controle de qualidade. “O Butantan opera 24 horas por dia para dar velocidade à produção de vacinas. No prazo limite de 14 dias nós já estaremos entregando esses 5 milhões de doses da vacina”, disse o governador na última segunda (24).

A China é fornecedora de matéria-prima para a produção tanto da CoronaVac, do Instituto Butantan, como da vacina Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fiocruz.

A produção da Fiocruz também foi suspensa por falta de insumos. No sábado (22), chegou no Rio de Janeiro um novo lote de insumos suficiente para 12 milhões de doses. A produção foi retomada nesta terça-feira (25).

Insumos da CoronaVac

Na segunda-feira (17), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), chegou a afirmar que o Instituto Butantan iria receber um novo lote com 4 mil litros de matéria-prima para a produção da CoronaVac, mas posteriormente a previsão foi revista para 3 mil litros.

O último carregamento com 1,1 milhão de doses prontas foi entregue ao Ministério da Saúde no dia 14 de maio. O atraso na liberação de exportação da matéria-prima pelo governo Chinês prejudicou o calendário proposto para o PNI.

Segundo o Butantan, os 3 mil litros entregues nesta terça fazem parte de um lote com 10 mil litros de Ingrediente Farmacêutico Ativo no total, que já foi disponibilizado pela SinoVac e seria suficiente para a produção de 18 milhões de doses da CoronaVac.

O governo estadual atribui os entraves na importação a problemas de diplomacia causados pelo governo federal devido às constantes declarações contra a China.

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