Terça-feira, 30 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de fevereiro de 2021
Covaxin é produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech
Foto: Reprodução/InstagramO Instituto Israelita Albert Einstein de Ensino e Pesquisa anunciou um acordo para realizar, em São Paulo, estudos da fase 3 da vacina Covaxin, desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech.
Segundo o instituto, os testes devem começar em março e durar de 45 a 90 dias. A vacina deve ser aplicada em duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas.
A Covaxin é uma vacina contra o coronavírus desenvolvida a partir de vírus inativados que está na fase 3 de testes na Índia, etapa em que a eficácia é verificada. Os primeiros estudos clínicos mostraram que o imunizante não gera efeitos colaterais graves e produz anticorpos para a Covid-19. De acordo com a agência Reuters, o país aprovou o uso emergencial da vacina em meio a críticas sobre a falta de informações sobre sua eficácia.
O governo federal já manifestou interesse na compra de doses do imunizante. Na quarta-feira (03), o Ministério da Saúde anunciou que vai se reunir com representantes do laboratório indiano Bharat Biotech, que desenvolve a Covaxin, junto com porta-vozes do instituto russo Gamaleya, fabricante da vacina Sputnik V. O objetivo da reunião, segundo a pasta, é negociar a compra de mais 30 milhões de doses de vacinas.
Em janeiro, laboratórios particulares também anunciaram negociação com o laboratório Bharat Biotech para adquirir cerca de 5 milhões de doses para a rede privada.
A realização de estudos de fase 3 no Brasil era uma exigência da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a aprovação de uso emergencial de qualquer vacina contra a Covid-19. No entanto, a agência retirou essa condição na quarta-feira.