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Saúde Já ouviu falar em imunidade da pele? Saiba mais e veja como fortalecê-la

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O maior órgão do nosso corpo pode ter a imunidade enfraquecida por conta de agressores externos e hábitos diários. (Foto: Reprodução)

Nos últimos meses, devido a pandemia no novo coronavírus, a imunidade virou um assunto recorrente. Queremos estimular nosso sistema imunológico por meio da alimentação e de bons hábitos de vida, com o objetivo de prevenir doenças e ter uma melhor qualidade de vida. Mas você sabia que o maior órgão do nosso corpo, a pele, também conta com células imunes? Segundo Abdo Salomão, dermatologista em Minas Gerais, o tecido cutâneo também vai perdendo essas células gradativamente. “Essa perda prejudica as suas funções como proteger contra os malefícios causados por agentes externos como sol, vento e frio e até mesmo bactérias. A pele tende a ficar também sem brilho, mais desidratada e suscetível a irritações”, afirma.

A epiderme é essencialmente constituída por uma célula principal, o queratinócito, responsável pela produção de queratina. “A queratina devido à resistência e impermeabilidade é a responsável pela proteção da pele. Existem também na pele outras células, os melanócitos, que são responsáveis pela produção de melanina, que têm como principal função a proteção da pele, por meio de produção de pigmento”, completa.

Com o afinamento da pele, a diminuição das células de defesa e da vascularização, decorrentes das constantes agressões, principalmente dos marcadores do envelhecimento, há um enfraquecimento dessa capacidade de proteção e um risco maior de aumento de infecções”, comenta o dermatologista. A pele também é formada por proteínas e peptídeos, estruturas cuja função é manter a barreira cutânea autorrenovável. “Baixos níveis de proteínas significa que há um controle do crescimento bacteriano na superfície da pele, enquanto uma alta produção de proteínas – causada por agentes externos e modo de vida de cada pessoa – indica que pode haver o rompimento da barreira, deixando a pele vulnerável e com baixa imunidade”, afirma a farmacêutica Mika Yamaguchi, diretora científica da Biotec Dermocosméticos.

De acordo com o farmacêutico Maurizio Pupo, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Ada Tina Italy, a imunidade da pele precisa estar em equilíbrio para, em uma eventual inflamação, manter esse processo sob controle. “Quando a imunidade está alta demais, nós podemos ter vários problemas em virtude desse sistema imune hiperativado, como acne, psoríase, alergias e outras doenças de pele. O mais importante é manter a imunidade da pele e do corpo saudável”, afirma o farmacêutico. E como podemos fazer isso? Existem substâncias presentes em cremes que ajudam nessa tarefa, como os polifenóis, os peptídeos bioidênticos da carnosina e a niacinamida.

Outra estratégia para melhorar a imunidade da pele é por meio do uso de probióticos. Segundo a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, a nossa pele é habitada por milhares de bactérias, fungos e vírus. Eles formam o microbioma, cuja função é proteger o nosso corpo de doenças e outros problemas, como o ressecamento e a sensibilidade da pele. “Esses microrganismos ‘bonzinhos’ são os chamados comensais. A presença deles na pele previne o surgimento de germes causadores de doenças e mantém o pH da pele em equilíbrio”, explica a médica.

Dentre os fatores que afetam o microbioma, estão: má alimentação, hábitos de higiene, uso de cosméticos muito abrasivos (sabonetes e produtos que removem essas bactérias ou causam algum tipo de reação à pele), além do estresse emocional. “Quando a população do microbioma se reduz, as bactérias, vírus e fungos podem se instalar, causando infecções e doenças. Uma vez que ocorrem alterações, a pele tende a ficar desprotegida, ficando suscetível a doenças como psoríase, dermatite atópica e acne”, afirma. Para cuidar do microbioma da pele, a Dra. Paola sugere algumas dicas, como tomar banho morno, rápido e com sabonetes que consigam manter o pH da pele. Outra dica, segundo ela, é manter a pele sempre hidratada, pois, dessa forma, mantemos um ambiente favorável para os microrganismos bons. “Aposte em hidratantes probióticos que favorecem as bactérias boas do microbioma, protegendo a região das doenças de pele. Conter o estresse é muito importante também; procure incluir atividades físicas na programação, além de procurar profissionais que auxiliem no controle da ansiedade”, completa a dermatologista.

Outro ponto importante é melhorar a energia celular, com ativos tópicos ou orais que conseguem triplicar a energia celular e melhorar o funcionamento de proteção da pele. “Quando eu melhoro a energia celular, me preocupo com a integridade de barreira de formação de lipídios, e dou à pele elementos que ajudam no processo preservação, também estou favorecendo elasticidade, firmeza, melhora na qualidade externa e da hidratação, lubrificação e preservação da pele, por muito mais tempo”, explica o Dr. Abdo.

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