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Colunistas Jair Bolsonaro: “É preciso verificar supernotificação de óbitos para aumento da remessa de recursos da União”

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Presidente voltou a mencionar relatório que, mesmo sem prova, sugere menos óbitos por covid que a estatística oficial. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a mencionar, na sua live semanal de ontem, o relatório realizado dentro do Tribunal de Contas da União e que, mesmo não tendo sido aprovado, menciona indícios de que pode ter ocorrido supernotificação de óbitos por Covid-19, com o intuito de direcionar mais recursos para Estados e municípios.

“Não posso afirmar, mas a partir dos dados contidos ali, acredito que a Câmara dos Deputados poderia pedir ao TCU que apurasse a fundo essa suspeita”, disse ele. “Os indícios de supernotificação são graves.”

Óbitos por Covid seriam 40% do total informado

Mencionando os dados que constam do relatório de 125 páginas feito dentro do TCU e que levou em conta números fornecidos por cartórios de registro civil de todo o País, com a verificação minuciosa da causa mortis registrada em certidão, Bolsonaro especula:

“O número de óbitos por Covid-19 seria bem menor que esse apontado, e o Brasil não estaria entre os lideres na mortalidade nesta pandemia. Pelo contrário”.

No relatório não-oficial (já que o TCU não aprovou o documento), os números sugerem que apenas 40% dos óbitos anotados seriam realmente de coronavírus.

Como exemplo, no caso dos números de 2020, do total de 194 mil óbitos indicados como decorrentes de Covid-19, o número real seria de 80 mil efetivamente causados pela pandemia. Outros 115 mil óbitos teriam outras causas.

Fraude na votação do projeto da maconha

Ao contrário do que a turma favorável à liberação da maconha proclamou, o projeto de lei 399/2015 não teve votos para ser aprovado na Comissão Especial da Câmara.

A votação do projeto, que usa o artifício da “maconha medicinal” mas foi criado para liberar maconha dita “medicinal”, informa o deputado federal Osmar Terra, na verdade “deu empate: 17X 17.

O relator Luciano Ducci (PSB/PR), que votou duas vezes, decidiu pela aprovação: “Não houve maioria favorável dos deputados. Com recurso, levaremos para o plenário em nova votação”.

Números da “despiora”

Parafraseando a expressão usada pela “Folha de S. Paulo”, os números do enfrentamento à pandemia “despioram” no Brasil, conforme Bolsonaro:

“São mais de 600 milhões de doses contratadas até então. Mais de 105 milhões de doses distribuídas a todos os Estados. O País é o quarto que mais vacina no mundo”.

Agronegócio puxou crescimento gaúcho

A turma do agronegócio merece um troféu. Mais uma vez, repetindo o que já ocorre com o PIB nacional, também aqui no Rio Grande do Sul, foi decisiva para puxar o crescimento do PIB.

Se a economia gaúcha manteve no primeiro trimestre de 2021 trajetória de alta e registrou crescimento de 4% na comparação com os últimos três meses de 2020, deve isso ao desempenho da Agropecuária (+35,7%). A indústria também teve resultado positivo de +3,8%.

Já, o setor de Serviços, por conta da politica equivocada do abre-fecha, teve variação positiva de apenas 0,4%. Se compararmos com o Brasil, o número total gaúcho é expressivo. O País teve alta de 1,2% do PIB entre janeiro e março.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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