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Brasil João de Deus é condenado em mais três processos que somam 109 anos de prisão

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O médium já foi condenado por violação sexual mediante fraude, estupro de vulnerável e posse ilegal e irregular de armas de fogo.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O médium já foi condenado por violação sexual mediante fraude, estupro de vulnerável e posse ilegal e irregular de armas de fogo. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, foi condenado nesta quarta-feira (7) em três processos que, juntos, somam mais 109 anos de prisão à sua pena. Ele já foi condenado em nove ações judiciais, que totalizam pena de 223 anos e três meses de reclusão.

As sentenças desta semana foram proferidas pelo juiz Marcos Boechat Lopes Filho, titular da comarca de Abadiânia. Faria já foi condenado por violação sexual mediante fraude, estupro de vulnerável e posse ilegal e irregular de armas de fogo.

Na primeira sentença, a condenação foi a 51 anos e nove meses de prisão pelos crimes, em relação a cinco vítimas, de violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável, ocorridos entre 2010 e 2016. O médium e seu filho Sandro Teixeira de Oliveira foram absolvidos dos crimes de corrupção de testemunha e de coação no curso do processo.

Já a segunda sentença foi de 16 anos e dez meses de reclusão pelos mesmos crimes, relacionados a outras três vítimas, de 2011 a 2013. Apesar da condenação, Faria foi absolvido em relação a outras três vítimas e foi reconhecida a extinção da punibilidade pela prescrição em relação a uma vítima.

Por fim, o médium foi condenado a 41 anos e quatro meses de prisão, em relação também a violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável. Desta vez, o processo envolvia cinco vítimas, em episódios ocorridos entre 2010 e 2015.

João de Deus também foi condenado nas três ações penais a pagar indenizações por danos morais às vítimas em valores de até R$ 100 mil e segue em prisão domiciliar determinada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), em substituição à prisão preventiva decretada pelo juízo da comarca de Abadiânia.

Relembre o caso

João teve prisão preventiva decretada em dezembro de 2018 e preso dois dias depois. Uma semana antes, as denúncias contra ele, envolvendo os crimes de natureza sexual, foram veiculadas em um programa de televisão. Depois de o material ter ido ao ar, outras vítimas procuraram a polícia e o Ministério Público para prestar queixas contra ele.

Há, em tramitação, mais sete ações penais da mesma natureza contra ele, em fase de alegações finais. Segundo o juiz Marcos Boechat Lopes Filho, todas devem ser julgadas até março do ano que vem.

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