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Por Redação O Sul | 16 de agosto de 2019
Segundo dados da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (Noaa), o mês de julho foi o mais quente nos últimos 140 anos. Durante o mês de julho, a média global das temperaturas foi 0,95°C superior à média de todo o século 20, que foi de 15,77°C. No relatório, a NOAA lembrou que nove dos dez meses de julho mais quentes da história foram registrados desde 2005, sendo os dos últimos cinco anos os que tiveram as maiores temperaturas.
Fortes ondas de calor bateram recordes na Europa no mês passado, enquanto nos EUA, quase 150 milhões de pessoas lutaram para se manter frescas das planícies do Meio-Oeste à costa do Atlântico. Segundo a mídia local, houve menos seis mortes.
Gelo Polar
“Nove dos 10 meses de julho mais quentes ocorreram desde 2005 – com os últimos cinco anos como os cinco mais quentes”, disse a Noaa, com base em dados de estações meteorológicas, relatórios de navios e boias. O gelo marinho médio do Ártico, por sua vez, estabeleceu uma baixa recorde para julho, com 1,9 milhão de quilômetros quadrados, 19,8% abaixo da média, e superando o mínimo histórico anterior, de julho de 2012.
O gelo marinho médio da Antártica foi de 675 mil quilômetros quadrados, 4,3% abaixo da média de 1981-2010, o menor tamanho para julho nos registros de 41 anos. Mas uma avaliação federal do clima divulgada pela Noaa em novembro concluiu que a mudança climática “está afetando o meio ambiente, a agricultura, a produção e o uso de energia, recursos hídricos e terrestres, o transporte, a saúde e o bem-estar humanos nos EUA e em seus territórios”.