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Brasil Justiça aceita denúncia e torna réus ex-deputados envolvidos na Lava-Jato

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Ex-deputado André Vargas, do PT (PR) é um dos acusados. (Foto: Ed Ferreira/AE)

A Justiça Federal do Paraná aceitou nesta segunda-feira (18) a denúncia do MPF (Ministério Público Federal) no Paraná contra os ex-deputados Pedro Corrêa (ex-PP-PE), sua filha Aline Corrêa (PP-SP), André Vargas (ex-PT-PR) e Luiz Argôlo (afastado do SD-BA). Eles responderão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e peculato.  O MPF havia feito a denúncia na última quinta-feira (14). Os quatro negam os crimes.

Para corrupção, a pena mínima é de 2 anos de prisão e máxima de 12 anos. O crime de lavagem de dinheiro dá pena mínima de 4 anos e máxima de 16 anos e 8 meses de prisão; organização criminosa rende mínima de 3 anos e máxima de 13 anos e 4 meses de prisão, enquanto o crime de peculato gera mínima de 2 anos e máxima de 12 anos de prisão.

Essa é a primeira ação aceita pela Justiça contra políticos dentro da Operação Lava-Jato, que apura o desvio de verbas públicas de empresas estatais, principalmente a Petrobras, e órgãos públicos por meio de contratos fraudulentos para partidos e seus membros.  Em entrevista coletiva na quinta, os procuradores disseram que o total de propina paga aos agentes políticos é de R$ 6,2 bilhões e envolve três partidos: PT, PMDB e PP.

Contra Vargas, que é ex-secretário de Comunicação do PT e ex-vice-líder do partido na Câmara, pesa a denpuncia de que ele se beneficiou de propina de contratos de publicidade –em agosto de 2008 e abril de 2014– com a CEF (Caixa Econômica Federal) que somaram R$ 968 milhões e em um contrato com o Ministério da Saúde, no valor de R$ 120 milhões, de 31 de dezembro de 2010.

De acordo com a denúncia do MPF aceita nesta segunda, Luiz Argôlo passou a ser quase sócio nos negócios ilícitos e a ter favorecimentos nos repasses do PP. Ele teria visitado Alberto Youssef –delator do esquema criminoso– pelo menos 78 vezes entre 2011 e 2014, com recursos de despesa de viagem de parlamentar. Argôlo foi denunciado por dez atos de corrupção, informou o MPF.

Pedro Corrêa responderá por 280 atos de corrupção, 568 atos de lavagem de dinheiro e 123 atos de peculato. Ele não foi denunciado por organização criminosa porque o Supremo Tribunal Federal abriu procedimento específico sobre esse tipo de infração envolvendo o ex-deputado com outros políticos, ainda no exercício do mandato parlamentar. (Uol)

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