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Variedades Larissa Vereza ensina o caminho das pedras para viver e trabalhar nos Estados Unidos

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A atriz diz que o guia pode ser útil também para quem não segue a carreira artística. (Foto: Divulgação/Reel Actor)

Tudo começou em 2007, quando a atriz, roteirista, produtora e diretora Larissa Vereza passou 40 dias em Los Angeles, participando de um curso na escola de cinema New York Film Academy. Ela ficou encantada com o lugar e, alguns anos depois, decidiu se mudar para lá a fim de alavancar uma carreira internacional. No meio do caminho, deparou-se com a complicada burocracia: precisava emitir um visto específico para artista, que exige a comprovação de habilidades na área, e encontrar um agente. Quando finalmente conseguiu reunir toda a documentação, em 2013, embarcou com a filha e o marido. Na chegada, enfrentou os desafios típicos de uma vida nova em outro país, como encontrar apartamento e adaptar-se aos costumes locais.

Para ajudar outras pessoas que pretendem morar e trabalhar nos Estados Unidos, Larissa, que está de volta à Barra da Tijuca desde o fim de 2019 — quando veio passar o Natal com o pai, o ator Carlos Vereza, e o restante da família e acabou ficando, por causa da Covid-19 —, reuniu as dificuldades enfrentadas nesse processo no livro “Como tirar seu visto O1 e se mudar para Hollywood — Um passo a passo para tornar seu sonho realidade”, disponível na Amazon e em seu site.

“Tentei aproveitar este momento de pandemia para tirar sonhos do papel, e o livro era um deles. Em julho do ano passado, consegui parar e escrever tudo em duas semanas. As dicas servem para os Estados Unidos como um todo. Inclusive, entrevistei uma amiga que está em Nova York, para dar um ponto de vista sobre outro mercado. O início é basicamente sobre o visto, para o qual é exigida muita documentação. Depois, ensino como fazer cursos, como entrar para o sindicato de atores, como reunir material de ator. Mas também há orientações para qualquer pessoa que queira morar em Los Angeles: por exemplo, como emitir carteira de motorista, como tirar o documento equivalente ao CPF, o que é preciso para se mudar com a família”, conta a atriz.

Em Los Angeles, Larissa contracenou com Michael Jai White e Charles S. Dutton no longa “Android cop”, da Universal Studios; e participou da série “Seal team”, da CBS. Como roteirista, foi semifinalista do concurso de roteiro Sundance Episodic Lab 2020, com o piloto da série “Decoders”; e coescreveu, protagonizou e produziu o longa “Maverick: caçada no Brasil”, distribuído pela O2 Play. Estas e outras conquistas, diz, foram a confirmação de que tomou o rumo certo na vida:

“Sou bem impulsiva. Quando boto uma coisa na cabeça, vou até o fim. Eu e meu marido colocamos nosso apartamento à venda em janeiro de 2013. Só duas semanas depois de tê-lo vendido é que tivemos a aprovação do visto. No dia 26 de fevereiro, nos mudamos de mala e cuia. Não sabíamos nem onde iríamos morar. Ficamos 15 dias em um hotel. Antes de encontrar um apartamento, procuramos uma escola para a minha filha, já que lá é exigido que a residência seja próxima da instituição de ensino. Inclusive, dou dicas no livro de como pesquisar bons colégios. Em dado momento, abrimos uma filial da nossa produtora, a Sky Picture, e começamos a nos produzir. Isso é muito importante, porque não ficamos reféns de ser aprovados em testes”, diz.

Além da distância da família, a maior dificuldade que a atriz enfrentou logo que chegou a Los Angeles foi a diferença cultural.

“Na primeira semana, entrava nos lugares sorrindo e cumprimentando as pessoas e todo mundo achava que eu estava dando mole. Tive que ir me adaptando. Mas, em dois meses, já tinha conhecido muitos brasileiros em Los Angeles, que tem uma comunidade em que todo mundo se acolhe. Por isso, a coisa mais importante a fazer assim que você chega é encontrar sua turma. Se for ator, matricule-se num curso de interpretação, por exemplo. Assim, você já começa a se conectar com gente, e pequenas oportunidades de trabalho começam a surgir. Fora os desafios, é muito legal morar num lugar onde as pessoas se respeitam e as coisas funcionam”, completou.

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