Sexta-feira, 02 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 19 de maio de 2023
A reunião de líderes do G7 ocorre em Hiroshima, no Japão
Foto: Reprodução/TwitterOs líderes do G7, que reúne alguns dos países mais industrializados do mundo, anunciaram nesta sexta-feira (19) novas sanções contra Rússia, que é novamente o foco da cúpula anual do grupo por causa da guerra contra a Ucrânia.
O G7 é formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá. Neste ano, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram convidados a participar da cúpula, que acontece em Hiroshima, no Japão.
Em comunicado no início do encontro, os países afirmaram que a intenção com o novo pacote de restrições econômicas é “privar a Rússia da tecnologia, equipamento industrial e serviços do G7 que sustentam sua máquina de guerra” na Ucrânia.
O pacote inclui ainda restrições às exportações de produtos “críticos para a Rússia no campo de batalha” e medidas contra entidades acusadas de transportar material para o front a favor de Moscou. A Rússia, que fazia parte do G7, foi expulsa em 2014 por anexar a Crimeia.
Em comunicado nesta quarta, os líderes do grupo afirmaram que permanecerão unidos contra a “agressão ilegal, injustificável e não provocada da Rússia contra a Ucrânia”.
“Quinze meses de agressão da Rússia custaram milhares de vidas, infligiram imenso sofrimento ao povo da Ucrânia e colocaram em risco o acesso a alimentos e energia para muitas das pessoas mais vulneráveis do mundo”, declararam em comunicado conjunto.
Segurança nuclear
O comunicado também expressa “forte preocupação” com a “militarização grosseiramente irresponsável” da central nuclear de Zaporizhzhia, a maior usina da Europa, localizada na Ucrânia e atualmente controlada por tropas russas.