Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral Lobista acusa Collor de fazer pressão

Compartilhe esta notícia:

O senador Fernando Collor. Crédito: Reprodução

O lobista Fernando Soares, o Baiano, um dos delatores da Operação Lava-Jato, afirmou ter ouvido de Nestor Cerveró, que o senador Fernando Collor estava pressionando a BR Distribuidora a comprar usinas indicadas por ele, uma enorme quantidade de álcool de uma safra futura. O valor da operação girava em torno de R$ 1 bilhão. Cerveró foi diretor financeiro da BR Distribuidora, além de diretor da área Internacional da Petrobras. A informação foi dada por Baiano ao falar sobre a compra de um Range Rover Evoque vermelho, feita para Cerveró, com quem tinha bastante contato. O carro seria um presente para a mulher do ex-diretor da Petrobras e, na avaliação da Polícia Federal, teria sido pago por Baiano como forma de pagamento de propina.

Em nota, o senador negou ter feito qualquer tipo de pressão ou exercido ingerência sobre a Petrobras ou a BR Distribuidora. “O senador não se dignará a responder a especulações infundadas de delator a partir do que supostamente ouviu dizer de terceira pessoa, e que não apontam concretamente qualquer fato específico, nem lhe atribuem prática de qualquer ilegalidade”, diz a nota.

 Baiano afirmou ter feito a encomenda do carro para Cerveró numa concessionária em São Paulo, onde costumava comprar seus veículos, e, quando o veículo chegou e avisou Cerveró, este lhe pediu para providenciar o transporte de valores em espécie do Rio para São Paulo para fazer parte do pagamento. O veículo teria custado cerca de R$ 230 mil e Cerveró queria pagar R$ 170 mil em dinheiro vivo. O lobista diz que recorreu então a um doleiro e operador de contas em São Paulo, chamado Diego Candolo, com quem tinha créditos no exterior, para que o pagamento do carro fosse feito.

Ele disse ter recebido o dinheiro de Cerveró um mês depois, em notas de R$ 50 e R$ 100 agrupadas em maços de R$ 10 mil e que gastou em despesas pessoais, pois costumava usar dinheiro em espécie. Baiano não exclui a possibilidade de Cerveró ter recebido o dinheiro a título de propina em contratos, mas que não sabe dizer se havia irregularidades na BR Distribuidora.

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

A queda do juro básico deixou a poupança mais atraente
Empresário e filhos de Lula dividiam escritório em São Paulo
https://www.osul.com.br/lobista-acusa-collor-de-fazer-pressao/ Lobista acusa Collor de fazer pressão 2015-10-22
Deixe seu comentário
Pode te interessar