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Ciência Lua de Milho: entenda por que a Lua cheia de setembro, que estará brilhando no céu nesta quarta, tem este nome

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A Lua de Milho desta semana tem este nome pois é a última lua cheia do verão no hemisfério norte. (Foto: Reprodução)

A lua cheia de setembro, que estará brilhando no céu nesta quarta-feira (2), tem um nome curioso: “Lua de Milho” (Corn Moon), em inglês. Você sabe de onde ele vem?

Os índios norte-americanos marcavam a passagem do tempo de acordo com as fases da Lua, e cada lua cheia recebia um nome que correspondia a algum evento significativo aqui na Terra. Em 1930 o “Almanaque dos Fazendeiros do Maine” publicou os nomes nativos para as luas cheias do ano, e com o tempo eles se popularizaram.

A Lua Rosa (Pink Moon), em abril, tem esse nome devido a flores rosadas que desabrocham na mesma época em que ela surge no céu. Já a Lua do Lobo (Wolf Moon), em janeiro, tem esse nome porque é nessa época do ano que os nativos podiam ouvir os lobos uivando mais intensamente para a Lua.

A Lua de Milho desta semana tem este nome pois é a última lua cheia do verão no hemisfério norte, e surge na época da colheita das principais lavouras dos indígenas norte-americanos: milho, abóboras, feijões e arroz selvagem. Por isso também é conhecida como “Lua da Colheita” (Harvest Moon). Na Europa é chamada de “Lua de Cevada”.

Em 31 de Outubro teremos outra lua digna de nota: uma Lua Azul, nome dado à segunda lua cheia de um mês. Após esta data, o fenômeno só acontecerá novamente em 2039.

Missão chinesa

A missão chinesa Chang’e 4, que investiga presencialmente o lado afastado da Lua, completou 21 dias lunares. Como cada dia por lá é equivalente a 29,5 dias na Terra, a missão já ultrapassou a marca dos 600 dias terrestres, excedendo sua vida útil, prevista para apenas três meses.

Além de ultrapassar sua estimativa de vida, o rover da missão, chamado Yutu-2, agora é o veículo lunar robótico que trabalhou por mais tempo na Lua. Ele foi lançado em 7 de dezembro de 2018, entrou em órbita lunar em dezembro de 2018 e pousou no lado oposto da Lua em janeiro de 2019.

Na última quarta-feira (26), o Yutu-2 e o lander da missão Chang’e 4 concluíram suas atividades e entraram no modo de hibernação. É que os equipamentos são desligados durante todas as noites lunares, já que não há luz solar para alimentar as células de energia e as temperaturas podem cair para cerca de -190 ºC.

Foi um dia antes de cair a última noite solar, ou seja, na terça-feira (25), que a a Chang’e-4 completou os 600 dias terrestres funcionando na Lua. Além disso, o rover chegou, no mesmo dia, à marca dos 519,29 metros percorridos durante sua exploração.

A Administração Espacial Nacional da China (CNSA) costuma comemorar marcos como este. Por exemplo, em janeiro deste ano, a missão Chang’e-4 completou um ano após o pouso no lado afastado da Lua e, para celebrar, a agência espacial chinesa liberou ao público uma série de dados e imagens até então inéditas.

Entre as contribuições desta missão para a comunidade científica, destacam-se algumas descobertas sobre a composição do subsolo no lado afastado da Lua e indícios que fortalecem uma teoria antiga sobre cratera Von Kármán.

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