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Brasil Lula decide ir à manifestação pró-governo na Avenida Paulista

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Ex-presidente temia confronto com grupo anti-Dilma que ocupava a avenida desde quarta e foi retirado do local pela PM. (foto: reprodução)

Antes em dúvida sobre sua presença ou não no ato em defesa do governo Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, empossado ministro-chefe da Casa Civil, avisou que vai participar.

Após consultar petistas e integrantes de movimentos sociais, Lula sucumbiu ao argumento de que o ato é definidor neste momento político. Aliados estão, no entanto, apreensivos quanto ao risco de confrontos. “Está prevista a presença de Lula”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas, um dos organizadores do ato e defensores da presença de Lula nas ruas.

Mais cedo, interlocutores do ex-presidente, temendo conflitos com manifestantes pró-impechment, insistiram para que ele não fosse às ruas. Eles ponderavam que havia a possibilidade de confronto com os manifestantes pró-impeachment se eles permanecessem acampados na avenida Paulista.

Petistas se queixavam de tratamento diferenciado, já que foram a público pedir que os militantes cancelassem manifestações programadas para o domingo (13), quando aconteceu o protesto pelo impeachment.

Na semana passada, o governo Geraldo Alckmin disse que não permitiria outras manifestações além das previstas em favor do impeachment.

Emídio de Souza, presidente estadual do PT, havia dito mais cedo que “os manifestantes da direita permanecerem ou não na avenida Paulista é um escolha do governador Geraldo Alckmin, ele assumirá todos os riscos. Nós não recuaremos.”

PAULISTA ABERTA

Após sair da avenida Paulista na manhã desta sexta-feira (18), um grupo de manifestantes contra o governo seguiu para a avenida Nove de Julho, na região dos Jardins, na zona oeste de São Paulo.

Cerca de 25 pessoas estiveram novo ponto de protesto, que durou cerca de uma hora e meia. Por volta das 11h35, a avenida foi desocupada.

O grupo chegou a bloquear duas faixas da via, no sentido centro, na altura do cruzamento com a alameda Itu. Veículos tiveram de desviar para a avenida Paulista ou seguir pela faixa de ônibus. A PM e a CET acompanharam a movimentação no local.

Mais cedo, o grupo foi retirado da Paulista pela Tropa de Choque da Polícia Militar. O motivo é que a avenida será palco de um novo protesto, mas a favor do PT e do ex-presidente Lula.

Policiais usaram bombas de gás e caminhão com canhão de água para dispersar os manifestantes, parte dos quais, acampados no local desde a última quarta-feira (16).

Foi a primeira vez que a PM usou jato de água em grandes protestos. Inicialmente, apesar de já possuir os mesmos blindados israelenses, o uso era evitado – devido a uma possível crítica relacionada à crise hídrica. Em protestos do MPL recentes, a PM também preferiu métodos mais agressivos, como o uso de balas de borracha.

Após um movimento rápido dos policiais, a avenida foi desobstruída e o trânsito está liberado na via. Ninguém foi preso.

Houve gritos contra Geraldo Alckmin, como “Ladrão de merenda”.

Os portões da entrada da estação Trianon-Masp foram fechados pela própria equipe do metrô. Os manifestantes que saíram das ruas ocupam, agora, a calçada. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/lula-decide-ir-a-manifestacao-pro-governo-na-avenida-paulista/ Lula decide ir à manifestação pró-governo na Avenida Paulista 2016-03-18
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