Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 27 de fevereiro de 2021
Durante a noite de sexta-feira (26) e a madrugada de sábado (27), as prefeituras de Porto Alegre e Canoas realizaram ações para garantir que fossem cumpridas as regras de distanciamento social da bandeira preta. Vinte e dois estabelecimentos comerciais foram autuados e fechados devido a aglomerações.
A Guarda Municipal de Porto Alegre interditou dois estabelecimentos comerciais por estarem abertos contrariando o decreto estadual, que proíbe o funcionamento do comércio não essencial. Um deles é uma lanchonete na avenida Cavalhada, que estava atendendo em sistema de drive thru. O outro é uma loja de conveniências de um posto de combustíveis, também na Zona Sul.
As interdições são resultados da operação da Guarda com a Brigada Militar e a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação), realizada em vários bairros da cidade, entre eles Cidade Baixa, Moinhos de Vento e Centro Histórico. A ação busca evitar aglomerações, festas irregulares e o funcionamento de atividades não essenciais em desacordo com as normas sanitárias.
Policiais do 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM) e do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), além dos fiscais da EPTC participaram da operação de segurança com a Guarda Municipal.
Canoas
Desde o início da semana, a prefeitura de Canoas reforçou as ações de fiscalização, através da Secretaria de Segurança Pública, para coibir aglomerações e diminuir o contágio pelo coronavírus. As multas para quem descumprir o decreto podem passar dos R$16 mil.
As equipes foram compostas pela Guarda Municipal, Brigada Militar, Polícia Civil, Diretoria de Trânsito e Defesa Civil. Nenhum bar ou restaurante foi multado, todos que estavam abertos foram orientados a fecharem. Foram 20 estabelecimentos fiscalizados e 177 pessoas orientadas a irem para casa. A Guarda Municipal alerta que, em casos de reincidência, os proprietários serão notificados.
O diretor da Guarda Municipal, Eder Martini, explica que essas ações são importantes para interromper a disseminação do coronavírus. “A fiscalização serve para impedir aglomerações e diminuir a propagação do vírus”, afirma.
Os cidadãos precisam ajudar para que a cidade não sofra mais restrições no futuro. “Se os canoenses fizerem a sua parte, não aglomerando e seguindo todos os protocolos, no futuro, talvez, não tenhamos medidas restritivas mais severas” destacou o secretário de Segurança Pública, Emerson Wendt. Ele também salientou a mudança da lei municipal, que agora concede poder de polícia para a Guarda Municipal, “vamos aumentar a atuação da GM, principalmente para fiscalizar e lavrar autos de infração” afirmou.