Quarta-feira, 05 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de fevereiro de 2022
Depois de cortar relações, afastar e remover os produtos relacionados a Mason Greenwood de sua loja oficial, o Manchester United tomou mais uma medida significativa para desassociar o atacante, que responde criminalmente por estupro, de seu dia a dia. O clube informou a torcedores que adquiriram camisas com o nome do jogador que uma troca gratuita poderá ser realizada.
A possibilidade foi avisada por e-mail àqueles que compraram os produtos na loja dos red devils ou da Adidas, fornecedora de material esportivo do clube. A política vale para os modelo replica, o mais popular entre os torcedores e vendido tradicionalmente nas lojas.
No comunicado, o clube deixa claro que a medida se dá pelos acontecimentos envolvendo o atleta de 20 anos. As trocas poderão ser feitas a partir de março.
Greenwood foi preso no último domingo, após a ex-namorada, Harriet Robson, postar vídeos de ferimentos e áudios com acusações ao jogador. O atacante foi acusado criminalmente de estupro, mas passou a responder também por violência sexual e ameaça desde terça-feira. Na quarta-feira, ele foi libertado sob pagamento de fiança.
No dia seguinte, o United ratificou, por meio de porta-voz, que a liberação não implicaria numa volta de Greenwood ao clube. Ele segue afastado do clube até a resolução do caso. O jogador já perdeu seu contrato com a Nike e foi removido do game “Fifa 22”.
O técnico Ralf Rangnick evitou falar muito sobre Greenwood, mas admitiu que seu problema foi assunto nos vestiários. “Obviamente, foi assunto dentro da equipe já que Mason fazia parte do grupo e todos são seres humanos”, limitou-se a dizer, já mudando de assunto. “Foi uma boa semana de treinos, pudemos treinar em circunstâncias normais e estamos ansioso pelo jogo de amanhã.”
Os companheiros de United deixaram de seguir Greenwood, casos de Cristiano Ronaldo, Pogba, Cavani e o brasileiro Fred deram unfollow no jovem. A imprensa inglesa revela que ele não será mais convocado pela seleção. As informações são dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo.