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Mundo Manifestantes desafiam a lei usando máscaras em Hong Kong em passeatas marcadas por confrontos com a polícia e atos de vandalismo

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Policial detém manifestante durante protesto contra o governo na região central de Hong Kong. (Foto: Jorge Silva/Reuters)

Hong Kong teve novos episódios de violência neste domingo (6), depois que milhares de manifestantes pró-democracia desafiaram a proibição de protestar com o rosto coberto, em passeatas marcadas por confrontos com a polícia e atos de vandalismo. Os manifestantes se concentraram nos bairros do centro da ilha de Hong Kong mesmo com uma forte chuva e do fechamento de boa parte das estações de metrô. As informações são da agência de notícias AFP.

Os manifestantes protestaram contra o governo ter recorrido a uma lei de emergência para proibir o uso de máscaras em concentrações públicas. A polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, enquanto explodiam novos confrontos entre agentes e manifestantes, que tentavam erguer barricadas.

Um taxista foi agredido após atingir duas manifestantes com seu carro. Elas foram atendidas por voluntários antes da chegada da polícia. Uma terceira mulher, presa entre o táxi e uma loja, foi levada do local pela multidão, enquanto um grupo de manifestantes destruiu o veículo.

Contra os bancos chineses

Alguns manifestantes destruíram escritórios do governo vizinhos, bem como agências de bancos chineses e estações de metrô.

Este foi o terceiro dia consecutivo de flashmobs e mobilizações não autorizadas desde que a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, recorreu a uma lei de emergência para proibir que os manifestantes cubram o rosto nos protestos.

Naquela mesma noite, a decisão de Carrie resultou em atos violentos e de vandalismo contra e empresa concessionária do metrô, MTR, acusada de ser conivente com o governo central chinês.

Neste domingo (6), a Justiça da ex-colônia britânica rejeitou o recurso apresentado por deputados pró-democracia de Hong Kong contra esta decisão.

Sem metrô

A MTR suspendeu no sábado a circulação do metrô. Neste domingo (6), decidiu abrir 45 estações, enquanto outras 48 permaneceram fechadas, principalmente aquelas localizadas em bairros onde acontecem protestos, como os setores turísticos do centro.

A cidade, de 7,5 milhões de habitantes, é extremamente dependente da rede de metrô, uma das mais eficazes do mundo e que transporta diariamente 4 milhões de pessoas.

Várias redes de supermercados e centros comerciais decidiram permanecer fechados, uma decisão incomum nesta aglomeração de amantes das compras.

Lei de emergência

A lei de emergência a que Carrie Lam recorreu na sexta-feira data de 1922, quando Hong Kong era uma colônia britânica, e não era acionada desde 1967. O texto autoriza o Executivo a tomar qualquer medida sem que seja necessária a autorização dos legisladores, caso haja uma situação de emergência ou perigo para a população.

Carrie assinalou que o uso da lei não significa que se decrete estado de emergência. A medida foi aplaudida por Pequim, enquanto os manifestantes e a oposição viram na mesma indícios de autoritarismo por parte do governo.

“Se esta lei de emergência for aprovada, o futuro de Hong Kong será muito sombrio”, declarou neste domingo o deputado Dennis Kwok, antes de a Alta Corte comunicar sua decisão.

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