Terça-feira, 21 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 25 de abril de 2017
A 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro iniciou, a pedido do juiz Marcelo Bretas, providenciou o levantamento e a avaliação de todos os bens apreendidos até agora nas ações da Operação Lava-Jato no Estado. A intenção do magistrado é levar mansões, lanchas, joias e carrões a leilão e reverter o lucro obtido aos cofres públicos.
A medida seria tomada a cada processo que for concluído. Se o réu for condenado, a Justiça determinará o leilão de seus bens apreendidos. O cálculo inicial é que o valor possa ultrapassar 1 bilhão de reais. No rol de acusados que podem ter os bens leiloados estão o ex-governador Sérgio Cabral e sua mulher, Adriana Ancelmo, os empresários Eike Batista, Fernando Cavendish e Miguel Skin, além do ex-secretário fluminense da Saúde Sérgio Côrtes.
No caso de Cabral, a cotação está sendo feita sobre as joias adquiridas supostamente com dinheiro da propina, obras de arte e um iate. A embarcação Manhattan foi adquirida por 5 milhões de reais em 2007. A casa de luxo de Cabral, em um condomínio em Mangaratiba, no Sul do Estado, também está entre os bens que podem ir a leilão. Outros alvos são os carrões de Eike.