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Brasil “Menina simples”, suspeita de hackear Sérgio Moro saiu de casa para morar com DJ preso

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Suelen de Oliveira saiu de sua casa há cerca de seis anos, brigada com o pai, que não aprovou o relacionamento da jovem com o DJ Guto Dubra (foto). (Foto: Reprodução/Facebook)

No bairro Doutor Tancredo de Almeida Neves, em Araraquara (SP), Neide Oliveira, de 72 anos, ficou abalada com a notícia da prisão de Suelen Priscila de Oliveira, 25, a neta que criou desde a infância. “Passada. Passei mal, tenho pressão alta e meu coração quase parou. E fiquei muito sentida, também. A família é a última a saber”, afirmou.

Suelen é uma das quatro pessoas presas em operação da PF (Polícia Federal) na terça-feira (23). Eles são suspeitos de hackear telefones de autoridades, entre eles o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança), e invadir suas contas no aplicativo Telegram.

Segundo Neide, Suelen saiu de sua casa há cerca de seis anos, brigada com o pai, que não aprovou o relacionamento da jovem com Gustavo Henrique Elias Santos – o DJ Guto Dubra, também preso na ação da Polícia Federal.

De acordo com a avó, Suelen e Gustavo se conheceram em um baile e, pouco tempo após o início do namoro, se mudaram para a casa no Selmi Dei. Do bairro partiram os ataques hackers às autoridades, segundo a Justiça.

Outros familiares, como primas e tios, estavam presentes na casa de Neide. Todos se disseram surpresos com a suspeita de envolvimento de Suelen e impressionados com as viagens frequentes de Suelen e Gustavo para São Paulo e Santa Catarina. O DJ já foi condenado por porte ilegal de arma.

“Ela não é formada, assim, de curso e tal. ‘Malemá’ fez curso de informática, que a avó pagou. Então, ela era uma menina simples e inteligente, mas foi tola e caiu no lugar errado e na hora errada. Entrou de laranja nessa história”, acrescentou o pai de Suelen. De acordo com a Polícia Federal, há indícios de que os quatro presos na operação atuavam, em diferentes graus, em esquemas de fraudes bancárias e de cartões de crédito.

O inquérito que investiga os ataques foi aberto em Brasília para apurar, inicialmente, episódios ligados aos aparelhos de Moro, do juiz federal Abel Gomes, relator da Operação Lava-Jato no TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), do juiz federal no Rio Flávio Lucas e dos delegados da PF em São Paulo Rafael Fernandes e Flávio Reis.

Segundo investigadores, a apuração mostrou que o celular do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, também foi alvo do grupo. Esse caso está sendo tratado em inquérito aberto pela Polícia Federal no Paraná.

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