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Economia Mercado financeiro aumenta para 6,11% a estimativa de inflação no Brasil em 2021 e prevê alta maior do PIB

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Expectativa para o IPCA deste ano subiu de 6,07% para 6,11%, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O mercado financeiro também passou a prever uma alta maior do PIB em 2022. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Os analistas do mercado financeiro elevaram de 6,07% para 6,11% a estimativa média de inflação em 2021, ao mesmo tempo em que passaram a ver um crescimento de 5,26% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.

As projeções constam no boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo BC (Banco Central). Já para a Selic, a taxa básica de juros da economia, o mercado elevou a previsão depois de semanas. A expectativa é a de que a taxa chegue a 6,63% ao fim deste ano.

Inflação

Para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do País, a expectativa do mercado para este ano subiu de 6,07% para 6,11%. Foi a 14ª alta seguida.

O centro da meta de inflação para este ano é de 3,75%. Pelo sistema vigente no país, que prevê intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais e para menos, a meta será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%.

Com isso, a projeção do mercado fica cada vez mais acima do teto do sistema de metas. Se confirmado o resultado, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, terá de redigir uma carta aberta explicando os motivos para o descumprimento da meta.

A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia. Para 2022, o mercado financeiro reduziu de 3,77% para 3,75% a estimativa de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,5% e será oficialmente cumprida se oscilar de 2% a 5%.

Produto Interno Bruto

No caso do PIB (Produto Interno Bruto) de 2021, os economistas do mercado financeiro subiram a estimativa para o crescimento de 5,18% para 5,26%. Foi a 12ª alta seguida do indicador. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia.

No começo do ano, o mercado previa que o PIB iria crescer apenas 3,4%. Porém, a economia tem mostrado reação nos últimos meses, influenciada, entre outros motivos, pela alta dos preços das commodities – produtos básicos, como alimentos, minério de ferro e petróleo, cotados no mercado internacional em dólar. Para 2022, o mercado reduziu a previsão de alta do PIB de 2,10% para 2,09%.

Taxa de juros

O mercado financeiro, depois de semanas, elevou de 6,50% para 6,63% ao ano a previsão para a taxa Selic ao fim de 2021. A Selic é a taxa básica de juros da economia. Com isso, os analistas seguem projetando alta dos juros neste ano.

Em março, na primeira elevação em quase seis anos, a taxa básica da economia passou de 2% para 2,75% ao ano. Em maio, foi para 3,5% ao ano e, em junho, avançou para 4,25% ao ano.

O objetivo das altas recentes, promovidas pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, é conter a pressão inflacionária. A próxima reunião do comitê está marcada para o início de agosto. Para o fim de 2022, os economistas do mercado financeiro elevaram a expectativa para a taxa Selic de 6,75% para 7% ao ano.

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