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Economia Mercado financeiro passa a prever tombo de 6,48% para o PIB do Brasil em 2020

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A nova redução da expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do novo coronavírus

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
A nova redução da expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do novo coronavírus. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Os analistas do mercado financeiro reduziram pela décima sétima vez seguida a previsão para o PIB (Produto Interno Bruto) neste ano e também baixaram a expectativa de inflação em 2020. Para o PIB de 2020, a projeção passou de 6,25% para 6,48%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia.

As projeções fazem parte do boletim de mercado, conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (08) pelo BC (Banco Central). A nova redução da expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão.

Em 13 de maio, o governo brasileiro estimou uma queda de 4,7% para o PIB de 2020, tendo como base a perspectiva de que as medidas de distanciamento social terminarão no fim de maio. O Banco Mundial prevê uma queda de 5% no PIB brasileiro e o FMI (Fundo Monetário Internacional) estima um tombo de 5,3% em 2020.

Em 2019, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos. Nos três primeiros meses de 2020, foi registrada uma retração de 1,5% na economia brasileira. Para o próximo ano, a previsão do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto permaneceu estável em 3,50%.

Inflação abaixo de 2%

Segundo o relatório divulgado pelo BC, os analistas do mercado financeiro reduziram, de 1,55% para 1,53%, a estimativa de inflação para 2020. Foi a 13ª redução seguida do indicador.

Se confirmado esse será o menor patamar desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 1995. A menor inflação registrada, desde então, foi em 1998 (1,65%).

A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%, e também do piso do sistema de metas, que é de 2,5% neste ano. Pela regra vigente, o IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo) pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Para 2021, o mercado financeiro manteve em 3,10% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Taxa básica de juros

O mercado segue prevendo corte na taxa básica de juros da economia brasileira neste ano. Atualmente, a taxa Selic está em 3% ao ano. A previsão dos analistas para a taxa Selic, no fim de 2020, ficou estável em 2,25% ao ano. Para o fim de 2021, a expectativa do mercado subiu de 3,38% para 3,50% ao ano. Isso quer dizer que os analistas seguem estimando alta dos juros no ano que vem.

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