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Mundo Mesmo com a proibição por causa do coronavírus, a marcha do Orgulho LGBT leva milhares às ruas de Paris

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Pesquisa Ipsos revela que 55% dos brasileiros ouvidos disseram apoiar o casamento de homossexuais. (Foto: Marcello Camargo/Agência Brasil)

Entre 2.000 e 3.000 manifestantes participaram de uma marcha “política” do Orgulho Gay no sábado (4) em Paris, uma semana depois da data programada para a celebração oficial. A manifestação original foi cancelada devido ao coronavírus.

Uma multidão jovem e multicultural saiu da Praça Pigalle, no bairro de Montmartre, atrás de um caminhão e exibindo uma faixa com o slogan “Nosso orgulho é político”. Entre bandeiras de arco-íris, cabelos coloridos e roupas de drag queen, outras palavras de ordem eram “transfobia mata”, “por uma presidente lésbica” ou “meu corpo, meu gênero, cale a sua boca”.

Sem carros alegóricos ou música, o encontro deste sábado foi mais político do que festivo. A marcha oficial do Orgulho Gay estava prevista para 27 de junho na França, mas foi adiada para 7 de novembro devido à proibição de concentrações de pessoas para conter a pandemia de Covid-19.

Apenas Taiwan, pouco atingida pelo coronavírus, manteve a programação de protestos. Ainda assim, várias associações LGBT francesas marcaram um protesto improvisado para este fim de semana.

Ameaça de retrocessos

“É importante celebrar o orgulho da mesma forma”, afirmou a participante Emma Vallée-Guillard. “O orgulho, originalmente, foi uma revolta”, lembra a jovem de 22 anos, referindo-se aos distúrbios de Stonewall, em Nova York, em 1969, desencadeados por uma batida policial em um bar frequentado por gays e que resultou na primeira marcha pela causa.

“O perigo de retrocessos de nossos direitos fundamentais está muito presente e a epidemia serviu para revelar múltiplos fatores de exclusão, discriminação e violência”, afirmou Giovanna Rincon, diretora da associação Acceptess-T, que defende pessoas trans.

O ano de 2020 marca o 50º aniversário do Orgulho Gay, mas devido ao contexto da pandemia, centenas de marchas pelo mundo foram canceladas ou adiadas.

São Paulo

A 24ª Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) de São Paulo foi adiada para o dia 22 de novembro após a pandemia provocada pelo coronavírus. A festa, que é considerada o maior evento LGBT do mundo, estava prevista para ocorrer no dia 14 de junho.

A diretoria da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo decidiu alterar por risco de proliferação da doença por causa da aglomeração de pessoas e da quantidade de estrangeiros que visitam o país nesta época para participar do evento. O governador João Doria (PSDB) também proibiu a realização de eventos com mais de 500 pessoas após o aumento de casos.

Em 2019, o evento realizado na Avenida Paulista reunião cerca de R$ 3 milhões de pessoas e movimentou R$ 403 milhões. Segundo levantamento feito pela Secretaria Municipal de Turismo, a Parada de 2019 também registrou aumento de 78% no número de visitantes em relação a 2017, último ano de estudo.

O gasto médio do turista aumentou de R$ 1.112 em 2017, para R$ 1.634 em 2019, o que representa alta de 46,9%.

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https://www.osul.com.br/mesmo-com-a-proibicao-por-causa-do-coronavirus-a-marcha-do-orgulho-lgbt-leva-milhares-as-ruas-de-paris/ Mesmo com a proibição por causa do coronavírus, a marcha do Orgulho LGBT leva milhares às ruas de Paris 2020-07-05
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