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Política Michel Temer quer “sentir o clima” de diretórios do MDB sobre sua eventual candidatura à Presidência da República

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Michel Temer cogita candidatar-se à reeleição, embora não tenha oficializado a pretensão. (Foto: Reprodução)

O presidente Michel Temer (MDB) se reuniu nessa terça-feira com diretórios regionais do MDB de olho em manter a união do partido para uma eventual candidatura sua à reeleição. Ele convidou integrantes da sigla para jantar no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência em Brasília.

Segundo o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, as reuniões servirão para “sentir o clima” do MDB perante o pleito de outubro deste ano. “O jantar de hoje [terça-feira] tem caráter político. O presidente quer colher sugestões, sentir o partido. Esse é o objetivo. É uma atividade essencialmente político-partidária”, falou.

Os diretórios foram divididos em três blocos com nove grupos regionais cada. Após esta primeira reunião, a ideia é que as demais sejam promovidas nas próximas semanas. Os convidados desta terça não foram divulgados.

Michel Temer cogita candidatar-se à reeleição, embora não tenha oficializado a pretensão. Outro emedebista que vislumbra o comando do Planalto é seu ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Este saiu o PSB e se filiou ao MDB a fim de tentar garantir seu nome na disputa.

Em relação a chapas divergentes dentro do MDB – que não defendem uma candidatura própria ou defendem o apoio ao ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ou até mesmo ao PT –, Marun admitiu “infelizmente” haver tal situação, mas que esta não seria a corrente majoritária no partido. Um dos emedebistas que são contra a candidatura de Temer e Meirelles é o senador Renan Calheiros (AL).

“Vamos seguir em frente. Tenho convicção de que é minoritária, mas não sei colocar percentuais. […] É possível que alguns não se sintam confortáveis nem felizes pelo fato de que vamos ter uma candidatura do governo e vamos enfrentar essas eleições e somos um grupo político que tem o que dizer”, afirmou.

Segundo Marun, os participantes das reuniões terão a oportunidade de “conversas francas” e poderão expressar suas opiniões “sem muita pressa”. “Obviamente, não vamos desprezar apoio. […] Queremos ter efetivamente um sentimento real do pensamento do partido”, ressaltou.

Discussão

Mais cedo nessa terça, Michel Temer se reuniu com Marun, responsável pela articulação política do Planalto, e com líderes da base aliada no Congresso Nacional.

Estiveram presentes os senadores Romero Jucá (MDB), Simone Tebet (MDB), Eduardo Amorim (PSDB), Wellington Fagundes (PR), e Agripino Maia (DEM). Os deputados federais presentes foram André Moura (PSC), Aguinaldo Ribeiro (PP), Lelo Coimbra (MDB), Baleia Rossi (MDB), Gilberto Nascimento (PSC), José Rocha (PR), Jovair Arantes (PTB), Luis Tibé (Avante), Nilson Leitão (PSDB), Wladimir Costa (Solidariedade), Aluísio Mendes (Podemos), Antonio Goulart (PSD), Nelson Marquezelli (PTB), Pauderney Avelino (DEM) e Vinícius Carvalho (PRB).

Segundo Marun, discutiram pautas em tramitação no Congresso como a reoneração da folha de pagamento, privatização da Eletrobras e criação do cadastro positivo, entre outras. Ele concordou que os parlamentares deverão evitar votar questões polêmicas em um ano eleitoral, mas negou que o Congresso esteja “paralisado”.

Ainda nesta terça, a Polícia Federal realizou buscas e apreensão no gabinete e na residência do presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e no gabinete do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE). Ambos são investigados se teriam tentado obstruir a Justiça por meio da compra do silêncio de um ex-assessor de Nogueira. Questionado sobre o caso, Marun afirmou não ter o que comentar por não conhecer o que levou à ação da PF.

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