Quinta-feira, 15 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 3 de outubro de 2019
O Ministério da Agricultura concedeu, nesta quinta-feira (3), o registro de 6 novos agrotóxicos, 41 genéricos – os quais o princípio ativo já existia no mercado mas a patente foi extinta -, e 10 defensivos biológicos e orgânicos. Desde o início do ano, o total de registros liberados chega a 382. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tem defendido a importância de se aprovarem moléculas novas de defensivos agrícolas, por serem menos tóxicos e mais seguros.
Segundo o ministério, 214 são produtos técnicos destinados a uso industrial e os 168 restantes são produtos formulados, que já estão prontos para serem obtidos pelos produtores rurais, mediante a recomendação de um engenheiro agrônomo. A nota do ministério esclarece também que os seis agrotóxicos registrados agora são formulados com base em novos ingredientes ativos.
Entre os produtos biológicos e orgânicos aprovados estão dois inéditos: um à base de Heterorhabditis bacteriophora e outro de Hirsutella thompsonii. O primeiro é usado para controle da larva-alfinete, praga da batata. O segundo controla o ácaro-rajado, praga que ataca soja, feijão, milho e algodão, além de frutas como morango, maçã, pera, uva, maracujá, melancia, abacaxi e cacau.
Em nota, o Ministério da Agricultura justifica a aprovação dos produtos. “Nos últimos anos, diversas medidas desburocratizantes foram adotadas para que a fila de registros de defensivos ande mais rápido no Brasil. O objetivo é aprovar novas moléculas, menos tóxicas e mais ambientalmente corretas, e assim substituir os produtos antigos, além da liberação de produtos genéricos. Pela lei, nenhum produto atual pode ser registrado com toxicidade maior do que os existentes no mercado”, diz a nota.